O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB), aceitou o pedido feito por 10 deputados estaduais para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar gastos do governo durante a pandemia. A informação foi confirmada por meio de um despacho assinado nesta sexta-feira (18) pelo presidente da casa.
Na próxima terça-feira (22), devem ser definidos os membros que vão compor a comissão. Em nota, o governo do estado disse que "recebe com serenidade" a decisão do presidente da Assembleia Legislativa. Segundo o governo, o pedido foi aceito "com ressalvas". Na prática, restam apenas a apuração de dois itens objeto do requerimento apresentado. O primeiro diz respeito à aquisição dos respiradores pelo Consórcio Nordeste, que está sob análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O segundo ponto trata da edição dos decretos publicados pelo estado com as medidas sanitárias de combate à pandemia.
Veja a nota do governo na íntegra:
O Governo do Rio Grande do Norte recebe com serenidade a decisão do presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira, de acatar com ressalvas o requerimento de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) apresentado pela bancada de oposição.
No despacho de Ezequiel, a CPI poderá ser viabilizada “desde que se observem os limites contidos nos §§ 4º e 5º do art. 70 do regimento Interno da Casa.”
Com essa decisão, na prática, restam apenas a apuração de dois itens objeto do requerimento apresentado. O primeiro diz respeito à aquisição dos respiradores pelo Consórcio Nordeste, fato já sob análise do TCE, com manifestação favorável do Ministério Público de Contas. O parecer do MPTCE isenta o Estado de qualquer irregularidade e reconhece a probidade da atuação estatal no contexto da emergência.
O segundo ponto, que trata da edição dos decretos publicados pelo Estado com as medidas sanitárias de combate à pandemia – muito embora a oposição acuse irresponsavelmente de improvisos e ausência de dados que justifiquem a adoção de medidas restritivas – todo ato editado pelo Estado se baseou nas evidências científicas de toda a comunidade internacional, nas recomendações do Comitê de Especialistas e nas determinações da Organização Mundial de Saúde.
O Governo do RN reafirma o seu compromisso inegociável com a vida, o respeito à ciência, e o diálogo que imprimiu desde o início com os demais Poderes do Estado e a sociedade.
Fonte: G1
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