Três agências que atendem a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) e tiveram o sigilo quebrado pela CPI da Covid recorreram à Justiça para não prestar as informações.
As empresas Calia Comunicação, Artplan e NBS tiveram a quebra de sigilo determinada no âmbito das investigações sobre o uso de recursos públicos para disseminar desinformação.
O foco é a contratação e a terceirização de disparos de mensagens em massa, com o pagamento a blogueiros e outras pessoas que disseminavam as teses incorretas que o presidente Jair Bolsonaro reforça em suas falas – contra o uso de máscaras, questionando a eficiência das vacinas e propagando medicamentos ineficazes para a Covid.
Para senadores ouvidos pelo blog, a quebra de sigilo pode desvendar um modus operandi do governo para espalhar desinformação nas redes sociais.
Uma das empresas, a Calia, informou ter protocolado diversos arquivos eletrônicos nesta segunda-feira (21) junto à secretaria da CPI. Segundo a empresa, são informações e detalhes da execução do contrato mantido com a Secom.
A empresa disse que o recurso ao Supremo Tribunal Federal, contra a quebra de sigilo, se deu para preservar a privacidade de dados de clientes que não estão no escopo da comissão parlamentar.
Fonte: Blog da Ana Flor
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