O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira (12) ao blog que a carta da Pfizer ofertando a vacina em 12 setembro e que tem o nome dele entre os destinatários não foi encaminhada para ele.
Em depoimento à CPI da Covid, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten entregou uma cópia da carta da Pfizer, que, entre outras pessoas, teria sido enviada também ao vice-presidente. Segundo Wanjgarten, a carta ficou dois meses sem resposta do governo brasileiro.
“Essa carta não foi repassada para mim”, disse Mourão.
Em seguida, o blog questionou se o documento poderia ter chegado às mãos de algum funcionário de seu gabinete, ao que Mourão respondeu:
“Em absoluto. Rastreamos e o documento entrou só na Presidência, que repassou para o Ministério da Saúde, Casa Civil e Gabinete de Crise. Por outro lado, vendo o teor da carta, é claro que não tinha nada a ver comigo, pois o PR [presidente da República] não me atribuiu nenhuma tarefa em relação à pandemia”.
À CPI, Wajngarten disse ainda que não estava entre os destinatários originais da carta, mas que buscou contato com a empresa ao saber da oferta.
O documento (veja abaixo) foi endereçado ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente, Hamilton Mourão, ao então Ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, ao então Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao Ministro do Estado da Economia, Paulo Guedes e ao embaixador do Brasil para os Estados Unidos, Nestor Forster.
Em janeiro de 2021, a Pfizer divulgou uma nota na qual disse que ofereceu ao governo brasileiro a possibilidade de comprar um lote de 70 milhões de doses de sua vacina contra a Covid-19 em 15 de agosto, com entrega prevista a partir de dezembro de 2020.
Fonte: G1
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