Com investimento de R$ 7,6 milhões, o governo do Rio Grande do Norte iniciou a instalação de um sistema eletrônico de segurança inteligente que atua de forma integrada em todos os presídios do estado. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), o projeto inclui circuito fechado de TV, alarme, controle de acesso, sonorização, automação de iluminação, videomonitoramento e análise de imagens nas unidades prisionais. Serão instaladas 900 novas câmeras.
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, será uma das primeiras atendidas — Foto: Pedro Vitorino
O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, contou que há dois anos o sistema prisional contava com 160 câmeras. "Nós passamos, no período de um ano, para 418 câmeras, interligando as unidades prisionais com o Ciosp. Agora, vamos para 1.318 com este programa", declarou.
A nova tecnologia aumentará a segurança dos estabelecimentos prisionais, controlados na atual gestão sem o registro de motins, rebeliões ou resgates de presos. "A gente tem que partir do discurso para a prática e a ação. A prioridade se faz com atitudes e gestos como este: com investimento, modernização e tecnologia de ponta na gestão do sistema penitenciário", disse a governadora Fátima Bezerra.
Os trabalhos têm início pela Penitenciária Estadual de Alcaçuz e Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, em Alcaçuz, maior complexo prisional do RN, no município de Nísia Floresta, e nas unidades de Parnamirim, Ceará-Mirim e Natal, de forma simultânea através de cinco frente de trabalho, com prazo de conclusão de 180 dias.
A apresentação do projeto foi feito pela empresa vencedora do pregão, a Avantia Tecnologia e Segurança, na última quarta-feira (12). A expectativa é que o programa desenvolvido para o Rio Grande do Norte seja referência para outros estados.
Tecnologia
A Seap destacou também que as câmeras possuem inteligência artificial para a contagem de pessoas; reconhecimento facial; leitura de placas; linhas inteligentes de perímetro; detecção de movimento; entre outras funções de última geração. Todo o sistema operará por uma rede de informática nova, sem usar a rede local das unidades, resultando num conjunto eficiente e seguro. Diz ainda que o projeto é executado com recursos do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Segurança Pública, e contempla manutenção preventiva e corretiva pelo período de três anos.
Fonte: G1
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