Há sinais claros de que o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo foi abandonado pelo governo. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), estrela da tropa de choque governista, não está presente no plenário da CPI da Covid e nenhum parlamentar tentou ajudá-lo – ou atrapalhar Renan Calheiros (MDB-AL) – durante os questionamentos do relator.
Em compensação, a estratégia do ex-ministro é clara: responsabilizar Pazuello por seus atos. Em sua fala inicial, antes de começar a discursar, Araújo frisou:
"Antes de mais nada, eu gostaria de destacar que o Itamaraty atua e atuou como parte do Governo Federal, dentro da sua esfera legal de competências, em coordenação com outras pastas, nesse caso, muito especialmente, o Ministério da Saúde, e não de maneira avulsa ou autônoma."
Não chegamos nem à metade do depoimento, mas Ernesto Araújo já botou na conta de Pazuello a busca por cloroquina e a recusa a um número de maior de vacinas do consórcio Covax Facility.
"É 7 a 0", diz o vice presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), numa referência aos sete depoimentos tomados até agora pela CPI que, em sua visão, foram péssimos para o governo.
Conclusão
Para o leitor que não está acompanhando pela TV, este humilde blog faz um resumo do que foram as duas horas iniciais do depoimento de Ernesto Araújo:
-Eh..Haããã...Eh....Hãããã. Foi Eh...hããããã.... o Pazuello.
Fonte: Blog do Octavio Guedes
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