A Argentina congelou o preço do oxigênio medicinal por 90 dias e orientou produtores de oxigênio líquido do país a priorizarem o sistema de saúde devido a um pico de casos de Covid-19, informou o governo nesta quinta-feira (29).
Funcionárias de uma UTI da periferia de Buenos Aires no escritório de um hospital, em 23 de abril de 2021 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters
O país passa por uma segunda onda de infecções, que elevou o número de mortes do vírus a mais de 60 mil, enquanto o governo endurece medidas de lockdown. Com uma população de cerca de 45 milhões de habitantes, a Argentina computa 2,92 milhões de casos de Covid-19 até agora.
"Todos os produtores de oxigênio líquido são obrigados a alocar suprimentos ao setor de saúde", determinou uma resolução do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial.
A Argentina quer evitar o tipo de crise enfrentada pela Índia, onde empresas de TI criaram "salas de guerra" para fornecer oxigênio, remédios e leitos hospitalares. O Brasil também sofreu com uma escassez de oxigênio no início do ano com um colapso do sistema de saúde em Manaus.
A Argentina suspendeu qualquer aumento nos preços de oxigênio medicinal durante 90 dias porque "em um contexto de procura crescente, mudanças foram relatadas nos preços de remédios, suprimentos e, em particular, de oxigênio medicinal líquido a granel ou em tubos".
A vacinação está avançando lentamente no país, onde 7,7 milhões de doses foram aplicadas até o momento, de acordo com dados oficiais.
Fonte: Reuters
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