O Rio Grande do Norte tem 95 pacientes com Covid-19 à espera de um leito de UTI, de acordo com o portal Regula RN, que monitora em tempo real a ocupação de leitos públicos no estado.
RN tem 95 pacientes à espera de um leito de UTI — Foto: Reprodução/Regula RN
Às 11h40 desta segunda (8), o estado tinha 15 leitos de UTI disponíveis aguardando regulação de pacientes. Isso significa que não há leito para 80 pacientes que aguardam na fila. A maior parte dos pacientes é da região metropolitana de Natal.
O Rio Grande do Norte registra 172.283 casos confirmados de Covid-19. Desde março de 2020, 3.734 pessoa morreram com a doença no estado. Pelo menos 477 morreram na fila à espera de um leito de UTI.
Leito de UTI - imagem de arquivo — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
Taxa de ocupação
Nesta segunda (8), a taxa de ocupação de leitos críticos nos hospitais públicos do Rio Grande do Norte chegou a 95%. Na região Oeste, o percentual chegou aos 98,9% e na Grande Natal, 95,3%. No Seridó, região com a taxa mais baixa, a ocupação era de 83,3% dos leitos por voltas das 12h.
Mais jovens internados
O número de pessoas com menos de 60 anos de idade internadas por Covid-19 em leitos de UTI superou a quantidade de idosos no sistema pela primeira vez, no Rio Grande do Norte, desde maio de 2020.
Neste domingo (7), a rede pública contava 291 pessoas internadas com coronavírus no estado. Desse total, 149 (51,20%) tinham menos de 60 anos de idade e outros 142 (48,8%) eram idosos.
O número representa uma mudança no perfil das pessoas que estão precisando de UTI no estado.
Medidas restritivas
Diante do aumento do número de casos e da pressão por leitos, o governo do RN ampliou o horário do toque de recolher no estado. Desde sexta (5), o horário passou a ser das 20h às 6h de segunda à sábado e em tempo integral aos domingos. A medida vale até 17 de março.
No primeiro domingo de toque de recolher integral, o RN alcançou uma taxa de 55,4% de isolamento social. Esse foi o maior percentual registrado entre os estados brasileiros neste domingo (7) e o terceiro maior no Rio Grande do Norte desde o início da pandemia.
Fonte: G1
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