O Vaticano afirmou, nesta segunda-feira (15) que padres e outras autoridades da Igreja Católica não podem abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo e que, se isso acontecer, elas não seriam oficiais.
Imagem de 2016 mostra grupos católicos contra o casamento gay em frente ao prédio do Congresso, em Buenos Aires — Foto: AP
O departamento do Vaticano responsável pela doutrina oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé, publicou uma resposta a questões em algumas paróquias sobre o impacto dessas bênçãos, que eram enxergadas como uma sinalização favorável aos gays dentro da Igreja. A resposta da Congregação foi negativa.
O documento afirma que não é lícito abençoar uma relação ou parceria, ainda que estável, que envolve atividade sexual fora do casamento, "como é o caso de união entre pessoas do mesmo sexo".
O Papa Francisco aprovou a resposta, de acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé.
O texto diz que não pretende que a mensagem seja uma discriminação injusta, mas, sim, uma lembrança da verdade da liturgia.
Esses bênçãos não são permitidas nem mesmo se forem uma forma sincera de acolher os homossexuais e ajudá-los a encontrar a fé.
A Congregação disse na nota que a união entre um homem e uma mulher é um sacramento ligado ao casamento, e que a bênção não pode ser ampliada para casais do mesmo sexo.
“Não é lícito dar bênção a relacionamentos, até mesmo aos estáveis, que envolvam atividade sexual fora do casamento (ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberto à transmissão da vida ), como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo ", afirma-se no texto.
Fonte: G1
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