O governo de Minas Gerais pediu nesta terça-feira (16) ajuda ao Ministério da Saúde para que não falte oxigênio no estado. Em nota, o estado adiantou que “as empresas fornecedoras de oxigênio estão fazendo uma reestruturação logística para atender a alta demanda”.
Secretário de estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti — Foto: Reprodução/TV Globo
Em sua primeira entrevista coletiva como secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, disse que há preocupação em relação aos leitos criados para combater a Covid-19.
“A maioria dos hospitais grandes com leitos de CTI utilizam grandes reservatórios de oxigênio. Mas para os leitos que estão sendo criados não dá tempo dessa estrutura, e são leitos com cilindro de oxigênio. A logística desse insumo é complexa, tem que se trocar várias vezes por leito e o paciente Covid exige muito oxigênio”, disse ele.
O secretário afirmou que não há crise de abastecimento, mas o estado deve se preparar.
'Qualquer contaminado a mais pode ser um óbito a mais'
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta terça-feira (16), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, que não há alternativa a não ser implantar a onda roxa, a mais restritiva do programa Minas Consciente, em todo o estado por causa do coronovírus.
A partir desta quarta-feira (17), apenas serviços essenciais devem funcionar em todos os 853 municípios mineiros.
"Agora nós começamos a assistir cenas de terror; pessoas estão clamando por atendimento", diz Zema.
Minas Gerais tem 980.687 casos de Covid-19 confirmados até agora. Nesta terça-feira, de acordo com a SES, havia 2.514 pacientes com a doença internados em leitos de UTI. Uma taxa de ocupação equivalente a 86,16%.
Fonte: G1
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