O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, disse nesta sexta-feira (5) que as autoridades do país conseguiram identificar o cidadão que era procurado após ter sido infectado pela variante brasileira do coronavírus.
Passageiros no aeroporto de Heathrow, em Londres. — Foto: REUTERS/Toby Melville
Ele era o único entre as seis pessoas que testaram positivo para a variante P.1 – encontrada pela primeira vez em Manaus – que não havia sido identificado pelas autoridades sanitárias do país.
Isso aconteceu porque ele não preencheu corretamente o formulário que acompanha o teste caseiro enviado por ele pelo correio.
Sem essas informações, o laboratório que deu o diagnóstico positivo para essa variante não conseguia identificá-lo e nem rastrear possíveis contatos.
Hancock informou que o indivíduo, que não teve sua identidade divulgada, cumpria com a quarentena dentro de casa e que não há evidências de que ele possa ter transmitido a doença para outras pessoas.
No fim de fevereiro, o primeiro-ministro Boris Johnson, disse que as autoridades estavam fazendo um grande esforço para evitar que essa a variante se espalhasse pelo país.
Segundo as autoridades britânicas, todos pacientes identificados tinham histórico recente de viagem para o Brasil e estão em isolamento.
Histórico de contato
No domingo (28), o Public Health England (PHE), agência do Departamento de Saúde do Reino Unido disse que buscava por passageiros de um voo vindo de São Paulo, via Zurique, que pousou em Londres no dia 10 de fevereiro.
Naquele momento, três casos com a variante foram identificados na Escócia, e mais dois na Inglaterra.
O governo também anunciou que iria testar pessoas próximas aos infectados para rastrear contatos e evitar a propagação dessa variante no país que já tem que lidar com a cepa britânica do vírus, mais transmissível e dominante na região.
Fonte: G1
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