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quarta-feira, fevereiro 03, 2021

No quarto dia de buscas, Marinha ainda não achou indícios da lancha com cinco amigos que desapareceu a caminho de Fortaleza

 A Marinha do Brasil informou que, nesta quarta-feira (3), ainda não encontrou indícios da lancha "O Maestro", que desapareceu com cinco amigos a caminho de Fortaleza. No quarto dia consecutivo de buscas no Rio de Janeiro, as autoridades seguem sem a localização da embarcação.


A lancha desapareceu, no último sábado (30), no litoral norte do Rio de Janeiro, nas proximidades do Farol de São Tomé. A Marinha ressaltou que as buscas permanecem em curso utilizando o Navio-Patrulha "Macaé", uma aeronave própria e outra da Força Aérea Brasileira (FAB); embarcações e aeronaves civis que trafegam naquela área também auxiliam o trabalho da Marinha.


O órgão garante que as buscas seguem padrões técnicos e consideram os efeitos de correntes de deriva e ventos observados na área. De acordo com a Marinha, durante todo o período de buscas, o navio e as aeronaves realizaram uma varredura de mais de 44.000 km², percorrendo uma faixa litorânea no Rio de Janeiro, entre Porto do Açu, São João da Barra e a Restinga da Marambaia, com um distanciamento de até 90 km da costa.


O que se sabe sobre o grupo que desapareceu


Cinco amigos desaparecem a bordo de lancha. — Foto: Arquivo pessoal


Cinco amigos estão desaparecidos desde sábado (30), depois que saíram do Rio de Janeiro a bordo de uma lancha, com destino a Fortaleza. O grupo é formado por Domingos Sávio, Guilherme Ambrósio, Cláudio de Souza, Wilson Martins dos Santos e Ricardo José Kirst.


O grupo começou a viagem no dia 26, quando partiu do Iate Clube Guanabara. No mesmo dia, a embarcação apresentou problemas técnicos no motor e nas bombas, segundo a mulher de um dos navegantes, Vitória Magalhães. Então eles pararam na Urca, ainda no Rio de Janeiro, para fazer os reparos, e partiram do local dois dias depois, em 28 de janeiro.


Veja o que se sabe até agora sobre o desaparecimento do grupo, formado por quatro cearenses e um gaúcho:


Quem são as cinco pessoas que estavam na lancha?

Ricardo Kirst é o comprador da lancha, que reuniu os outros quatro para acompanhá-lo no trajeto a Fortaleza. Domingos Sávio é empresário e amigo de Ricardo. Guilherme Ambrósio ocupa a função de comandante. Cláudio de Souza é o mecânico da lancha. Wilson Martins é o pescador.


De onde eles partiram?

Ricardo Kirst comprou uma lancha no Rio de Janeiro e chamou os quatro amigos para realizar o trajeto até Fortaleza. Os cinco partiram do Iate Clube Guanabara, no Rio de Janeiro, no dia 26 de janeiro.


Em qual dia a embarcação apresentou problemas?

Um dos motores da embarcação apresentou problemas no dia 26, mesmo dia que partiram do Iate Clube Guanabara, e eles pararam na Urca, também no Rio de Janeiro, para fazer os reparos. Dois dias depois, no dia 28, eles conseguiram resolver o problema e partiram.


Qual a localização do último contato feito pelo grupo e que dia foi?

Grupo fez pedido de socorro à Marinha no sábado (30), às 23h23, nas proximidades do Farol de São Tomé, ainda no Rio de Janeiro.


Qual era a previsão de chegada a Fortaleza?

A viagem demoraria entre 15 e 20 dias. Levando em consideração que eles tentaram deixar o Rio de Janeiro no dia 26, o grupo chegaria a Fortaleza entre 10 e 15 de fevereiro. Se for considerar apenas o dia 28 (depois que eles consertaram a lancha), seria entre 12 e 17 de fevereiro.


Qual o local onde as buscas da Marinha estão concentradas?

No litoral norte do Rio de Janeiro, nas proximidades do Farol de São Tomé, local onde eles fizeram o pedido de socorro à Marinha.


Fonte: G1

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