A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira (4) que solicitou à Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos a autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19.
Se o pedido for aprovado, a Johnson & Johnson se tornará a terceira farmacêutica - depois da Pfizer/BioNTech e Moderna - a receber autorização para distribuir sua vacina nos Estados Unidos, país mais atingido do mundo pelo vírus com mais de 450.800 mortes.
A vacina, que usa a tecnologia de vetor viral, é a única no mundo em etapa avançada de testes com apenas uma dose. Ela também tem a vantagem de poder ser armazenada por pelo menos 3 meses em temperaturas de 2ºC a 8ºC – o que é compatível com a rede de frio de vacinação usada no Brasil. Em temperaturas de -20ºC, ela fica estável por dois anos.
Eficácia e negociação com o Brasil
Em 29 de janeiro, a Johnson anunciou que sua vacina teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves. Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%. Nenhuma pessoa vacinada morreu de Covid.
Um dia depois da divulgação do resultado, a empresa disse que "disponibilizará sua vacina" contra a Covid-19 no Brasil "na quantidade e nas condições que vierem a ser acordadas com o Ministério da Saúde". No começo do mês, o ministro Eduardo Pazuello disse que tinha interesse em comprar doses da vacina, mas não foram divulgados avanços na negociação.
Fonte: France Presse
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!