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sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Governo do RN vai avaliar nova proposta dos sindicatos para reforma da previdência

A equipe econômica do Governo do RN vai analisar uma nova proposta enviada pelos sindicatos para a reforma da previdência estadual em mais uma rodada de negociação que aconteceu nesta quinta-feira (6) na Governadoria. De acordo com o Fórum Estadual dos Servidores, o Executivo recusou a primeira proposta dos sindicalistas que visava reduzir a alíquota máxima de 18,5% para 14%.

Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara
Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara

"Nós apresentamos uma proposta que seria até 14% a alíquota e o governo rechaçou, mas vamos continuar as negociações, o diálogo, e vamos ver o que vai ser apresentado de feedback", disse Paoulla Maués, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol). Os formatos da nova proposta, no entanto, não foram explicados.

De acordo com o secretário de Tributação Carlos Eduardo Xavier, a equipe do governo vai analisar a nova proposta, mas ele explica que é preciso que ela "dê sustentabilidade ao sistema previdenciário".

"Dentro daqueles princípios que nos movem a fazer essa proposta e a necessidade de fazer uma que minimamente dê sustentabilidade ao sistema previdenciário do Rio Grande do Norte, nós temos parâmetros que não podemos abrir mão. O governo tem que sempre olhar para o impacto que vai causar para os servidores, no contracheque, mas também não pode deixar de olhar para o nosso sistema previdenciário pra gente torná-lo minimamente sustentável", disse.


A intenção do governo é de que a proposta final seja enviada para a Assembleia Legislativa (AL) na próxima semana. Então, os sindicalistas têm até esse prazo para sugerirem mudanças no documento. "O governo se comprometeu a avaliar a proposta até amanhã (sexta-feira) para que no início da próxima semana nós façamos o envio da nossa proposta constitucional para a apreciação do Poder Legislativo", disse Xavier.

"O governo tem tentado dialogar conosco justamente para apresentar propostas e escutar as contrapropostas. A intenção hoje foi dar continuidade a essa negociação e apresentar propostas para contribuir com uma solução", reforçou Paoulla Maués.

Fonte: G1

Trump confirma que ataque dos EUA matou chefe da Al-Qaeda no Iêmen

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira (6) que o chefe da organização terrorista Al-Qaeda no Iêmen, Qassim al-Rimi, morreu em um ataque ordenado pela Casa Branca.

O presidente dos EUA, Donald Trump, chega ao Congresso para o discurso de Estado da União, na terça-feira (4) — Foto: Reuters/Tom Brenner
O presidente dos EUA, Donald Trump, chega ao Congresso para o discurso de Estado da União, na terça-feira (4) — Foto: Reuters/Tom Brenner

Trump não deu detalhes, mas a imprensa norte-americana diz que a ofensiva ocorreu na semana passada por meio de drones — semelhante à ação que matou o general iraniano Qassem Soleimani, em janeiro. Uma outra liderança da al-Qaeda, que não teve o nome revelado, também morreu na operação.

Foto de 2017 mostra grafite com bandeira da Al-Qaeda em muro de escola convertida em centro religioso no Iêmen — Foto: Arquivo/AP Photo
Foto de 2017 mostra grafite com bandeira da Al-Qaeda em muro de escola convertida em centro religioso no Iêmen — Foto: Arquivo/AP Photo

Em comunicado, Trump diz que al-Rimi se alistou à Al-Qaeda na década de 1990, e atuou ao lado do terrorista Osama bin Laden. "Com Rimi, a Al-Qaeda cometeu violência imoral contra civis no Iêmen e procurou conduzir e inspirar vários ataques contra os Estados Unidos e nossas forças", diz o comunicado.


"Os Estados Unidos, nossos interesses e nossos aliados estão mais seguros como resultado dessa morte", conclui Trump.

O braço da Al-Qaeda liderado por al-Rimi reivindicou autoria do atentado a tiros a uma base militar na Flórida no fim do ano passado. Na ocasião, um piloto saudita que treinava no local abriu fogo em uma sala de aula e matou três militares norte-americanos, antes de ser morto pelas forças de segurança.

Em um vídeo de 18 minutos, o terrorista elogiou o assassino saudita, a quem chamou de "bravo cavaleiro" e "herói".
Quem era al-Rimi?
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", os Estados Unidos monitoravam al-Rimi como um possível sucessor de Ayman al-Zawahiri — chefe das operações estratégicas da organização terrorista.

O jornal relata que al-Rimi e outros integrantes da Al-Qaeda na Península Arábica escaparam de uma prisão iemenita em 2006 e iniciaram ataques a dutos de óleo e gás na região rica em petróleo. Em 2015, ele assumiu a liderança do grupo após um ataque com drones deixar morto o então chefe da facção local, Nasir al-Wuhayshi.

Fonte: G1

Argentino em cruzeiro em quarentena por coronavírus no Japão é o primeiro caso de latino-americano

O Ministério da Saúde do Japão informou nesta sexta-feira (7) que um dos 61 contaminados pelo novo coronavírus n-CoV registrados entre os passageiros do navio de cruzeiro “Diamond Princess” é um argentino, o primeiro caso anunciado que envolve um latino-americano.

Navio Diamond Princess está atracado em Yokohama, no Japão, com infectados pelo novo coronavírus em quarentena — Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters
Navio Diamond Princess está atracado em Yokohama, no Japão, com infectados pelo novo coronavírus em quarentena — Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

A embarcação, que transportava 3.700 pessoas, está em quarentena na costa do Japão. A identificação do passageiro não foi divulgada. Segundo o diário El Clarín, oito argentinos estão a bordo.

As autoridades divulgaram a nacionalidade de 41 passageiros infectados: são 21 japoneses, oito americanos, cinco canadenses, cinco australianos, um britânico e um argentino.

O anúncio da quarentena aconteceu dois dias após o Japão anunciar que não vai permitir a entrada de pessoas que tenham passado pela China nos últimos 14 dias.

O primeiro caso em território japonês foi confirmado em 28 de janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde do Japão, o paciente era um motorista de ônibus de 60 anos que transportou um grupo de viajantes de Wuhan entre 8 e 16 de janeiro.

Casos na China passam de 31 mil

A província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia do novo coronavírus 2019 n-CoV, registrou 69 novas mortes de acordo com atualização da noite desta quinta-feira (6). Com isso, são 637 óbitos no país. Outros 2.447 casos foram confirmados apenas na região mais afetada, totalizando mais de 31.211 mil em toda a China.

A morte do médico chinês Li Wenliang, apontado por um dos primeiros a identificar a existência do surto, foi confirmada por volta das 17h desta quinta pelo Hospital Central de Wuhan em seu perfil na rede social Weibo.

NO BRASIL: Bolsonaro sanciona lei com regras sobre quarentena
"Li Wenliang, oftalmologista do nosso hospital, infelizmente infectado na luta contra a epidemia do novo coronavírus, (...) morreu às 2h58 de 7 de fevereiro de 2020 (1h58 de 6 de fevereiro no horário de Brasília). Lamentamos profundamente", diz trecho da nota divulgada pelo hospital.

Li Wenliang, de 34 anos, foi um dos oito médicos que a polícia chinesa investigou sob acusação de "espalhar boatos" relacionados ao surto. Ele era casado e tinha uma filha de cinco anos.
A morte de Li chegou a ser anunciada no começo da tarde desta quinta-feira por ao menos dois veículos de comunicação estatais da China. Logo em seguida, o Hospital Central de Wuhan, negou e disse que ele ainda estava em estado grave na UTI, mas, por volta das 17h, confirmou a morte do funcionário.

Fonte: G1