A Comissão Europeia deu, nesta segunda-feira (21), a aprovação final à vacina contra o coronavírus desenvolvida em conjunto pela Pfizer e pela BioNTech.
Profissional de saúde prepara dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech em Ashkelon, sul de Israel, no dia 20 de dezembro. — Foto: Gil Cohen-Magen/AFP
Horas antes, a agência de regulação de produtos médicos da Europa (EMA, na sigla em inglês) havia dado a luz verde ao produto.
A presidente da comissão, a alemã Ursula von der Leyen, já afirmou que o plano é começar a campanha de vacinação no dia 27 de dezembro.
Alemanha, França, Áustria e Itália já disseram que pretendem começar na data. Cada país será responsável pela vacinação em seu território.
No Reino Unido, Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita a população já está sendo vacinada.
As preparações para o início da campanha acontecem no mesmo momento em que há a identificação de uma variante mais transmissível do vírus no Reino Unido. Vários países europeus fecharam suas fronteiras aos viajantes que têm o país como origem.
Segundo a EMA, é provável que a vacina funcione para essa nova variante.
Motivação da campanha
A pandemia matou cerca de 470 mil europeus. As infecções se aceleraram nos últimos meses, e, consequentemente, a economia piorou.
Governos de diferentes países voltaram a impor medidas restritivas para tentar impedir a propagação do coronavírus.
Para vacinar a população em massa, foram convocados estudantes de medicina, médicos aposentados, farmacêuticos e soldados. É uma campanha de escala sem precedente.
Há grupos prioritários para receber a injeção: profissionais da saúde e idosos que vivem em asilos.
De acordo com os planos da maioria dos países europeus, a população em geral só será vacinada no meio de 2021.
A meta é alcançar uma cobertura de 70% da população do bloco (cerca de 450 milhões de pessoas nos 27 países).
Fonte: G1
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