A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte estima que o estado começará a vacinação contra covid-19 em fevereiro de 2021 e aguarda o plano de imunização nacional do Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, o estado negocia a CoronaVac, com o Instituto Butantan, de São Paulo, a um custo médio de R$ 5 por dose - a vacina ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Secretária adjunta de Saúde do RN, Maura Sobreira — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
As informações foram confirmadas nesta quarta-feira (9) pela secretária adjunta, Maura Sobreira, que acompanhou a governadora Fátima Bezerra (PT) em Brasília para reunião dos governadores com o ministro da Saúde. O governo do estado também anunciou nesta terça (8) a intenção de adquirir doses da Coronavac.
"O Ministério da Saúde anunciou que em torno de 60 dias seria o prazo da Anvisa para avaliar essas vacinas que estão sendo protocoladas, encerrando a fase três de teste. Nesse sentido, a gente teria em fevereiro a disponibilidade desses imunobiológicos nos estados, para iniciar o calendário vacinal", afirmou a secretária em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.
Maura afirmou que o estado vai aderir ao programa nacional de imunização contra a covid-19, em que o Ministério da Saúde se comprometeu a adquirir vacinas de diferentes laboratórios para atender a toda a população do país.
Mas o estado também deverá adquirir, com recursos próprios doses da CoronaVac, principalmente para imunização dos profissionais de saúde - foco das 4 milhões de doses que o Instituto Butantan se comprometeu a negociar com os demais estados do país.
A secretária adjunta não informou quantas doses seriam compradas pelo estado, mas ressaltou que a compra só será encaminhada após a aprovação do imunizante pela Anvisa. Seriam utilizados recursos próprios e recursos enviados pelo governo federal para combate à pandemia.
"O compromisso é em garantir a celeridade. Sinalizamos o interesse em também aderir a essa agenda, avaliar questão dos custos e formalização", afirmou. "A média seria de R$ 5 reais a dose", pontuou, ressaltando que o Ministério da Saúde também poderá comprar a vacina.
A secretária adjunta ainda garantiu que o estado também está em fase de compra de insumos para transporte, armazenamento e aplicação das vacinas e ressaltou que todos os imunizantes em fase de teste, no mundo, exigem aplicação de duas doses em cada pessoa.
Fonte: G1
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