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quarta-feira, dezembro 02, 2020

Quarentena para infectados por Covid nos EUA tem prazo reduzido para 7 dias em caso de teste positivo, indica CDC

O Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, redefiniu o tempo recomendado para um paciente ficar em isolamento após o contato com o novo coronavírus. Nos próximos dias, de acordo com agências americanas, mais detalhes serão divulgados em documento a respeito das mudanças.


Ilustração feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, mostra a morfologia do novo coronavírus, conhecido cientificamente como 2019-nCoV — Foto: Alissa Eckert, MS; Dan Higgins, MAM/CDC/Handout via Reuters


Sabemos até agora:

Desde o início da pandemia, a recomendação era de 14 dias após possível contato com o vírus ou resultado positivo de teste;

Agora, o CDC recomenda 7 dias de quarentena caso o pessoa tenha um teste positivo e de 10 dias em caso de contato com um infectado;

A recomendação internacional da Organização Mundial da Saúde, no entanto, continua sendo 14 dias.

Em entrevista à Associated Press, um funcionário do alto escalão do governo informou que a medida estava em discussão há algum tempo com base em estudos de cientistas sobre o período de incubação do vírus (tempo entre o contato com o coronavírus e o desenvolvimento dos sintomas).


Henry Walke, um dos diretores da agência, fez uma ressalva à emissora americana CNBC. Ele explicou que o período de 14 dias ainda é "a melhor forma de evitar a transmissão do Sars-CoV-2", mas a nova opção é uma alternativa mais curta e "aceitável".


"Reduzir a duração da quarentena pode tornar mais fácil para as pessoas seguirem com as ações mais críticas de saúde, reduzindo as dificuldades econômicas associadas a um período mais longo, especialmente se não puderem trabalhar durante esse tempo", complementou.

Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos têm mais de 13,7 milhões de casos confirmados da Covid-19, com 271.347 mortes devido à doença. A mesma base de dados aponta o Brasil como terceiro país mais afetado em número de infectados pela doença, com 6,3 milhões de casos e 173.817 mortes.


Fonte: G1

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