O presidente da empresa alemã de biotecnologia BioNTech, Ugur Sahin, disse nesta segunda-feira (21), que a variante do coronavírus Sars-Cov-2, identificada no Reino Unido, não deve interferir na eficácia da vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica norte-americana Pfizer.
Ugur Sahin, presidente da BioNTech, em entrevista coletiva na sede da empresa em Marburg, Alemanha, em 17 de setembro de 2020 — Foto: Fabian Bimmer/Reuters/Arquivo
Ele disse também – em entrevista à emissora Bilt TV, da Alemanha – que seu laboratório começará a investigar a mutação "nos próximos dias". Sahin, que é médico e pesquisador, disse que encarou o alerta das autoridades inglesas "com um certo grau de sobriedade".
Diversos países da Europa e de outros continentes aderiram nesta segunda às restrições aos voos do Reino Unido, onde uma nova variante de coronavírus, mais transmissível, foi detectada.
Na América do Sul, Argentina, Colômbia, Chile e Peru decidiram fechar as suas fronteiras aéreas com o Reino Unido devido ao avanço da nova variante do coronavírus. El Salvador e Canadá também impuseram restrições.
Vacina na Europa
Também nesta segunda, a vacina da Pfizer/BioNTech foi aprovada pela agência regulatória da União Europeia e pela Comissão Europeia. Alguns países do bloco anunciaram o início da vacinação para domingo (27).
A vacina conhecida como BNT162 já é aplicada em campanhas no Reino Unido, Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita.
Veja no vídeo abaixo, o infectologista Julio Croda, da Fiocruz, explicando o que se sabe sobre as mutações do coronavírus em entrevista à GloboNews.
Fonte: G1
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