Os Estados Unidos atingiram nesta segunda-feira (14) a triste marca de 300 mil mortos por Covid-19 desde o começo da pandemia, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Detentos trabalham na remoção de corpos de vítimas da Covid-19 em El Paso, Texas (EUA), em foto de novembro — Foto: Mario Tama / Getty Images North America / Getty Images via AFP
Num contraste com a esperança e a euforia do início da vacinação, os EUA vivem os piores dias em números de casos e mortes pelo novo coronavírus desde que a crise sanitária começou. Na semana passada, houve dias em que as autoridades americanas registraram mais de 3 mil vítimas em apenas 24 horas.
Painel da Universidade Johns Hopkins aponta mais de 300 mil mortes por Covid-19 nos EUA nesta segunda-feira (14) — Foto: Reprodução/UJH
Em números absolutos, os EUA são o país com mais vítimas de Covid-19. Na segunda colocação, está o Brasil, com mais de 180 mil mortos pela doença.
Ainda de acordo com a Johns Hopkins, os EUA também têm o maior número de casos no mundo: são 16,3 milhões de diagnósticos. É bem mais do que os 9,88 milhões de registros confirmados na Índia, segundo país com mais casos, e o Brasil, com 6,9 milhões.
Veja abaixo o aumento nas mortes por Covid nos EUA
27 de maio — 100 mil mortes
29 de julho — 150 mil mortes
22 de setembro — 200 mil mortes
18 de novembro — 250 mil mortes
Vacinação começa nos EUA
A triste marca das 300 mil vítimas foi atingida em um dia de esperança para os americanos: começaram a ser aplicadas as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 no país.
Em um primeiro momento, profissionais da saúde receberam a imunização. Uma enfermeira em Nova York foi a primeira a ser vacina.
A vacinação começou depois que as autoridades sanitárias americanas deram sinal verde para a vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. É a mesma que já está sendo aplicada no Reino Unido, desde semana passada.
Lotes da vacina da Pfizer são transportados no aeroporto de Louisville, em Kentucky, nos EUA — Foto: Michael Clevenger/Pool via REUTERS
As fabricantes publicaram um estudo com os resultados preliminares dos testes de fase 3 da vacina. Segundo a pesquisa, o imunizante teve 95% de eficácia. Isso significa, na prática, que 95% das pessoas vacinadas ficam protegidas contra a Covid-19.
O chefe da Operação Warp Speed, iniciativa liderada pelos EUA para acelerar o desenvolvimento de vacinas, Moncef Slaoui, afirmou que o país pretende ter cerca de 40 milhões de doses de vacina distribuídas até o final de dezembro. Esse número incluiria tanto a vacina recém-autorizada da Pfizer e quanto a da Moderna. A expectativa é que, ainda nesta semana, esse segundo imunizante consiga autorização para uso de emergência.
Em janeiro, entre 50 e 80 milhões de doses deverão ser distribuídas, disse Slaoui – o número deve se repetir no mês seguinte. Ambas as vacinas (a da Pfizer e a da Moderna) requerem duas doses por pessoa.
Fonte: G1
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