O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos votou neste sábado (12) pelo uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, aprovada pela agência reguladora americana FDA.
Com 11 votos a favor, o conselho do CDC aprovou a recomendação do imunizante.
Mais cedo, o chefe da FDA, Stephen Hahn, defendeu a liberação da vacina e disse que o parecer favorável a distribuição, dado pela sua agência na sexta (11), foi feito "com base na ciência e nos dados".
O anúncio seguiu a recomendação de um grupo independente de especialistas que indicaram a aplicação da vacina para pessoas maiores de 16 anos. O imunizante não é recomendado para pessoas com fortes alergias.
Distribuição na 'segunda'
Uma força-tarefa do Exército americano disse neste sábado (12) que as primeiras doses da recém-autorizada vacina contra Covid-19 serão aplicadas já na manhã de segunda-feira (14).
As doses da vacina da Pfizer e da parceira BioNTech serão entregues em 145 localidades ao redor do país na segunda, disse o general do exército dos EUA Gustave Perna em uma coletiva de imprensa.
As demais 636 localidades de entrega selecionadas pelos estados e territórios dos EUA receberão as doses na terça-feira (15) e na quarta-feira (16).
Vacina autorizada
Os Estados Unidos se tornaram o 6º país a autorizar o uso deste imunizante. A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México.
A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).
Ainda não há data prevista para o início da aplicação de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já disse que está preparada para aprovar pedidos de uso emergencial, mas ainda nenhuma farmacêutica se apresentou para esta modalidade.
'Milagre médico'
Após o anúncio da FDA, o presidente Donald Trump publicou um vídeo nas redes sociais em que comemorou a liberação da vacina e a chamou de "milagre médico".
"Hoje, nossa nação conseguiu um milagre médico. Chegamos a uma vacina segura e eficaz em apenas nove meses. É uma das maiores realizações científicas da história. Isso salvará milhões de vidas e logo encerrará a pandemia de uma vez por todas", afirmou.
Na quinta-feira (10) , uma comissão de especialistas – formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos – se reuniu para avaliar uma recomendação endereçada para a FDA. É a partir dela que a agência poderá decidir se autorizaria ou não a aplicação do imunizante.
A agência já havia apresentado, no início desta semana, um parecer favorável à vacina, confirmando sua segurança e eficácia.
Fonte: G1
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