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quarta-feira, dezembro 16, 2020

Após dois casos no Reino Unido, profissional de saúde nos EUA tem reação alérgica à vacina da Pfizer

Um profissional de saúde do Alasca, nos Estados Unidos, sofreu uma reação alérgica severa após receber a vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech e agora está hospitalizado, mas estável, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira (16).


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A farmacêutica Larren Suh prepara uma dose da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech noMassachusetts General Hospital, em Boston, na quarta-feira (16) — Foto: Craig F. Walker/Pool via Reuters


O jornal "The New York Times" informou que o homem recebeu sua dose na terça-feira, enquanto a Pfizer confirmou que estava trabalhando com as autoridades locais para investigar o incidente.


"Ainda não temos todos os detalhes do relatório do Alasca sobre possíveis reações alérgicas graves, mas estamos trabalhando ativamente com as autoridades de saúde locais para avaliar" o caso, disse um porta-voz da Pfizer.


"Vamos monitorar de perto todos os relatórios que sugerem reações alérgicas graves após a vacinação e atualizaremos o texto do rótulo, se necessário", acrescentou.


Os voluntários que se apresentaram para o estudo clínico da Pfizer, um total de 44 mil pessoas, eram excluídos caso tivessem um histórico de reações alérgicas a vacinas ou a componentes do imunizante contra a covid-19.


No geral, os testes não encontraram problemas sérios de segurança, mas os reguladores e a empresa continuam a monitorar os casos adversos após a vacinação.


Dois trabalhadores de saúde no Reino Unido tiveram reações alérgicas semelhantes, levando o governo do país europeu a aconselhar o público a evitar tomar a vacina se eles tiverem um histórico de fortes alergias.


A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA, emitiu uma autorização de emergência para a vacina com a ressalva de que as pessoas que tiveram alergia a seus componentes devem evitá-la.


Os Estados Unidos começaram esta semana a aplicar a vacina em cerca de três milhões de pessoas e espera atingir um total de 20 milhões ainda no mês de dezembro se for aprovado outro imunizante, o desenvolvido pelo laboratório americano Moderna.


Fonte: France Presse

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