O presidente dos EUA, Donald Trump, perdoou nesta terça-feira (24) pela última vez um peru às vésperas do Dia de Ação de Graças, uma tradição de décadas no país. Este ano, o sortudo foi Corn (milho), que recebeu “perdão total” de Trump.
Isso não significa, porém, que a ave preterida, Cob (espiga), será sacrificada. Os dois perus irão juntos para a Iowa State University, onde viverão o resto de suas vidas em paz, sem correr o risco de virar refeição.
Corn e Cob foram criados por Ron Kardel, presidente da Federação Nacional de Perus e agricultor de sexta geração de Walcott, Iowa.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania, observam o peru Corn, durante cerimônia de perdão, às vésperas do Dia de Ação de Graças, na Casa Branca, na terça-feira (24) — Foto: Reuters/Hannah McKay
Antes da cerimônia de perdão, a Casa Branca apresentou os dois candidatos e criou uma enquete no Twitter, perguntando aos seguidores qual peru merecia receber a honra. Corn ficou à frente de Cob por quase oito pontos: 53,7% a 46,3%.
Tradição
O presidente George H.W. Bush restabeleceu a tradição do perdão de perus em 1989, poupando uma ave de 22 quilos.
Mas histórias de perus poupados remontem à época da presidência de Abraham Lincoln.
No dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e Canadá, famílias se reúnem para jantar um peru assado.
A festa tem suas raízes nos primeiros anos da colonização europeia na América do Norte, quando os europeus recém-chegados tinham a tradição de dar graças a Deus pela abundância da colheita e ajuda recebida por parte dos índios.
Fonte: G1
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