Com déficit de aproximadamente 6 mil militares na segurança pública, a Polícia Militar do Rio Grande do Norte encerrou, na semana passada, o curso de formação de 1.024 novos soldados, convocados em 2019 pela corporação. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, cerca de 400 candidatos que ficaram no cadastro reserva do concurso deverão ser convocados em janeiro de 2021.
Ainda de acordo com o comandante, os novos militares formados vão atuar na segurança das eleições e, até dezembro, serão distribuídos aos 31 batalhões do estado, entrando na escala comum de trabalho. O curso de formação teve duração de 11 meses.
"Terminaram as aulas e estão sendo fechadas as atas para que eles sejam promovidos a soldados. Na segunda-feira, dia 9, estarão sendo promovidos, com a autorização da governadora, e a partir disso já estarão prontos para trabalhar", afirmou.
Se os todos os novos soldados fossem distribuídos igualmente entre todos os 167 municípios do estado, seriam seis militares a mais em cada cidade. No entanto, o comandante afirmou que há um planejamento e que eles serão distribuídos aos comandos regionais, que definirão onde os soldados irão atuar, conforme a necessidade.
"Eles irão trabalhar no pleito eleitoral e estamos trabalhando no planejamento para distribuição deles nos 31 batalhões espalhados no Rio Grande do Norte. A partir de dezembro, eles já estarão na escala normal de serviço", reforçou o coronel Alarico. "Nós temos o objetivo de reforçar todas as áreas", disse.
Mais 400 convocados
O comandante da Polícia Militar confirmou que o governo autorizou a chamada de uma segunda turma de aproximadamente 400 alunos a partir de 4 janeiro de 2021.
"O nosso pensamento e nosso planejamento junto ao governo do estado é que tenhamos continuidade de concursos públicos. A população precisa de segurança, precisa de policiais na rua, que hoje está sendo suprido pelas diários operacionais", declarou.
Por enquanto, segundo o comandante, a Polícia Militar não deverá criar um novo batalhão no estado.
Fonte: G1
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