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quarta-feira, outubro 14, 2020

Polícia tenta identificar homem morto por botijão de gás; nenhum parente foi ao IML reconhecer o corpo

A Polícia Civil do RJ busca pistas que identifiquem o homem morto após ser atingido por um botijão de gás arremessado da janela do 12º andar um prédio, na tarde de segunda-feira (12). O corpo do vendedor de frutas, conhecido na região de Copacabana como Tronco, está desde então no Instituto Médico-Legal (IML) e ninguém foi reconhecê-lo.


De acordo com a polícia, é preciso que algum parente vá ao IML para reclamar o corpo do homem. Se isso não acontecer em até 14 dias, ele será enterrado como pessoa não identificada.


No momento em que foi atingido, Tronco não tinha nenhum documento. Ele teve ferimentos graves e, segundo a polícia, a identificação só será possível por impressão digital ou exame da arcada dentária.


O morador que arremessou objeto tem problemas mentais, segundo relato da irmã e de dois patrões.


Prisão em flagrante

O caso aconteceu na Rua Aires Saldanha, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (12).


O homem que arremessou o botijão é o pedreiro Venílson da Silva, de 33 anos. Ele foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso — quando a pessoa tem a intenção ou assume o risco de matar.



A irmã de Venílson disse à polícia que ele sofre de problemas mentais e que está em tratamento. A versão foi confirmada por duas outras pessoas que se apresentaram na delegacia como patrões de Venílson.


Botijão foi atirado pela janela de apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo


Velocidade de 125 km/h

Testemunhas disseram que, antes do botijão ser jogado, foram arremessadas partes de um fogão, que atingiram um carro estacionado na rua.


O botijão, que matou Tronco na hora, pode ter chegado a 125 km/h.


“Um botijão de gás em queda livre, jogado do 12º andar de um prédio, leva de três a quatro segundos para chegar no solo, com aproximadamente 125 km/h”, afirmou Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de risco.


“É um impacto letal para um ser humano”, acrescentou Portela.


Fonte: G1

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