sábado, outubro 24, 2020

PM e comparsa são presos suspeitos de matar jornalista em maio deste ano em Araruama, no RJ

 Um policial militar e um outro homem foram presos na manhã deste sábado (24) apontados pela Polícia Civil como autores da morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro em maio deste ano em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.


Leonardo Pinheiro, de 39 anos, foi morto a tiros em maio deste ano em Araruama, no RJ — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Léo Pinheiro, como era conhecido, atuava em projetos sociais na cidade e mantinha uma página local de notícias. Ele foi executado no dia 13 de maio enquanto realizava uma entrevista com moradores do bairro Parati.


As prisões foram realizadas em cumprimento a mandados de prisão no mesmo bairro onde o crime foi cometido. Participaram da ação policiais civis das delegacias de Araruama, Saquarema e Iguaba Grande, além de agentes da Corregedoria da Polícia Militar.


Com os presos, os agentes encontraram duas armas, dois carros e uma moto-aquática.


As investigações apontam que dois homens chegaram no local em um carro e abordaram a vítima. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou.


Os suspeitos de envolvimento no crime são o policial militar Alan Marques de Oliveira e Cleisener Vinícios Brito Guimarães, conhecido como Kekei.


O G1 tenta contato com a defesa dos presos.


Segundo as investigações, a motivação do crime seria que Leonardo, que também era líder comunitário, estaria arregimentando um grupo de eleitores na região onde o policial militar preso mora. O PM já foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2018, e a mulher dele é candidata ao cargo de vereadora nas eleições de 2020.


A Polícia Militar informou que um inquérito policial foi aberto para verificar as circunstâncias do fato e o policial será encaminhado para a Unidade Prisional da PM. A corporação ressaltou que não compactua com quaisquer desvios de conduta por parte de seus integrantes, sendo tais situações devidamente responsabilizadas quando comprovadas.


Fonte: G1

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