O Rio Grande do Norte registrou aumento de 8,1% na arrecadação de impostos no mês de julho. É o que aponta o Boletim de Atividade Econômica divulgado nesta terça-feira (11) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET). O total arrecadado no último mês foi R$ 478 milhões, enquanto em junho a arrecadação foi de R$ 442 milhões. O valor registrado neste mês é o maior desde março - R$ 475 milhões -, quando foram decretadas as medidas de isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus.
O montante arrecadado é refente a três tributos: Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD)
Apesar do crescimento no ano, o boletim aponta uma redução quando os números são comparados ao mesmo período de 2019. No mês de julho daquele ano foram arrecadados R$ 525 milhões, uma queda de 9% na comparação. Só em ICMS, que é considerado o principal tributo estadual, em julho deste ano foram arrecadados R$ 420 milhões, volume 11% inferior aos R$ 470 milhões recolhidos em julho de 2019.
De acordo com o boletim, o crescimento da arrecadação no último mês tem relação com a retomada gradual da economia e o setor que mais impulsionou essa alta foi o comércio varejista, sobretudo no que diz respeito ao ICMS. O varejo acumulou em julho R$ 98 milhões, o maior montante entre os principais segmentos avaliados. Uma alta de aproximadamente 36% no comparativo com junho e o volume chega a ser maior até do que foi arrecadado em julho do ano passado (R$ 93 milhões).
Os dados sinalizam uma tendência de aquecimento da economia no estado. Considerando as transações comerciais feitas em julho, os valores médios diários chegaram a cerca de R$ 289,4 milhões. O varejo foi o setor que obteve melhores negociações em termos de valores médios diários por operação: aproximadamente R$ 82 milhões. No atacado, esse valor foi de R$ 51 milhões e, no setor de combustíveis, R$ 41,8 milhões. Na indústria, o valor médio diário foi de cerca de R$ 38 milhões.
Quanto à emissão de documentos fiscais, foram emitidas uma média de 873 mil notas fiscais por dia no mês, um volume ainda 11% menor do que o mesmo período de 2019, quando se obteve uma média diária de 984 mil notas fiscais emitidas.
Fonte: G1
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