O Flamengo segue obrigado a pagar R$ 10 mil mensais de pensão para as famílias das vítimas do incêndio que matou 10 atletas da base do clube, em fevereiro de 2019.
Os 10 garotos mortos no incêndio do CT do Flamengo — Foto: Arte/G1
A tragédia aconteceu no Ninho do Urubu, como é conhecido o Centro de Treinamento Jorge Helal, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio.
A 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca negou, na última sexta-feira (21), recurso encaminhado pelo Clube de Regatas do Flamengo, que solicitava a suspensão do pagamento.
O valor da pensão, destinada aos familiares das dez vítimas fatais e de três jovens que ficaram feridos, foi fixado a pedido da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) e pelo Ministério Público do Estado (MPRJ).
O Flamengo já tinha tentado suspender o pagamento, mas a Justiça negou o pedido do clube. Em caso de descumprimento, o clube está sujeito ao pagamento de multa diária de R$ 1 mil para cada beneficiário negligenciado.
“O fato de ter o réu, segundo afirma, realizado acordos com parte das famílias dos menores vitimados no incêndio, nada altera o curso da demanda”, disse a juíza Bianca Ferreira Nigri em sua decisão.
Justiça
Em junho, o Ministério Público indiciou oito pessoas pelo crime. O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e outros sete envolvidos no incêndio, vão responder por 10 homicídios culposos e três crimes de lesões corporais culposas.
Os indiciados:
Danilo da Silva Duarte, engenheiro da NHJ;
Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração;
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo;
Fábio Hilário da Silva, engenheiro da NHJ;
Luis Felipe Pondé, engenheiro do Flamengo;
Marcelo Sá, engenheiro do Flamengo;
Marcus Vinícius Medeiros, monitor do Flamengo;
Weslley Gimenes, engenheiro da NHJ.
Incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande — Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: G1
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