Um homem de 39 anos que trabalhava como guarda voluntário da Catedral de São Pedro e São Paulo em Nantes, na França, confessou ter sido o autor do incêndio que atingiu o local, informou neste domingo (26) o jornal "Le Monde".
Bombeiros conseguiram controlar o incêndio na Catedral de São Pedro e São Paulo, em Nantes, na França em 18 de julho — Foto: Laetitia Notarianni/AP
O promotor Pierre Sennès afirmou ao jornal que homem admitiu o crime em um depoimento no sábado (25) depois de ter negado a participação no primeiro depoimento.
Catedral de Nantes teve órgão, vitral e outros equipamentos destruídos em incêndio — Foto: Stephane Mahe/Reuters
O advogado Quentin Chabert disse ao "Le Monde" que seu cliente – um refugiado ruandês que não teve a identidade revelada – se arrependeu e que está colaborando com as investigações.
O incêndio aconteceu no dia 18 e foi rapidamente controlado. Ninguém ficou ferido. Vitrais do século XVI e o órgão foram destruídos. Uma fumaça preta foi vista saindo entre as suas torres, mas não chegou a atingir o telhado da construção que tem estilo gótico.
O padre François Renaud, que é o administrador diocesano, que chegou a entrar com os bombeiros na catedral depois do incêndio afirmou que a destruição não se assemelha à da Notre Dame de Paris, que foi consumida pelas chamas em abril de 2019, mas que a perda do órgão é "inestimável".
Essa não é a primeira vez que a Catedral de Nantes é atingida por um incêndio. Em 1972, o telhado da igreja, construída entre os séculos XV e XIX, ficou destruído. Os trabalhos de reparação duraram 13 anos.
Fonte: G1
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