O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, é alvo de um processo de "fritura" por parte dos filhos do presidente, integrantes de setores religiosos e de apoiadores do presidente Bolsonaro nas redes sociais que são alinhados ao astrólogo Olavo de Carvalho, um dos principais influenciadores da família Bolsonaro.
Esse apoiadores, chamados de "olavistas", pressionam Bolsonaro a descartar de vez o nome de Feder para o MEC, alegando que Bolsonaro sofre críticas e desgastes nas redes sociais desde que o Planalto chamou Feder para o MEC.
Argumentam que Feder teria relações com políticos adversários de Bolsonaro - como João Doria -, além de acusá-lo de não ser conservador “o suficiente” por conta de um livro que ele escreveu quando tinha 25 anos, com defesa de temas liberais. Esse grupo acredita que Feder não dará continuidade a uma gestão ideológica no MEC- como fez Abraham Weintraub. Ou seja: após a polêmica envolvendo Decotelli, o chamado núcleo ideológico tenta retomar o comando do MEC.
Decotelli foi um nome patrocinado pelos militares do Palácio do Planalto, portanto, uma derrota para o grupo que segue Olavo de Carvalho. Eles aconselharam Bolsonaro a demitir Weintraub e a escolher um nome técnico para a pasta - e emplacaram Decotteli.
Com a polêmica que levou à saída de Decotelli, os olavistas pressionam para que Bolsonaro escolha, agora, alguém alinhado a eles.
Nos bastidores, fontes do Planalto afirmaram neste sábado ao blog que um encontro que estava previsto entre Feder e Bolsonaro para esta segunda-feira (6) não deve mais ocorrer. Feder foi avisado que, por ora, o encontro está desmarcado.
Fonte: G1
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