A demanda por voos no mês de junho teve queda de 85% em comparação ao mesmo mês no ano passado, revelam dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Avião da Gol Linhas Aereas Inteligentes SA decola do aeroporto de Congonhas em São Paulo — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
O número é calculado em passageiros quilômetros pagos (RPK) e teve queda brusca desde o início da pandemia do novo coronavírus. Apesar do intenso desaquecimento, o resultado para junho mostra uma sensível recuperação no mercado.
O pior momento foi registrado em abril, quando a demanda por voos teve queda de 93,1% em comparação com 2019. Em maio, a redução foi de 91%.
A oferta de voos domésticos, medida em assentos quilômetros ofertados (ASK), caiu 83,6% em junho. A lógica de comparação com o ano passado repete a da demanda: a redução foi de 91,4% em abril e 89,6% em maio.
A ocupação nas aeronaves em voos domésticos foi de 74,6%. No pior momento do setor aéreo, em abril, o número foi de 65,4%.
Mercado Internacional
A situação do mercado de voos internacionais é ainda mais crítica. No mês de junho, a demanda teve redução de 95,4%, enquanto a oferta caiu 89,3% versus junho de 2019.
"O fechamento de algumas fronteiras também foi fator determinante nos dados do setor, sendo este especificamente no escopo do mercado internacional", diz a Anac.
Comparado ao pior momento do mercado, houve melhora nos indicadores. A recuperação é muito mais tímida que no mercado doméstico.
Em abril, a queda da demanda comparada ao ano anterior foi de 97,2%, menos de 2 pontos percentuais pior que a de junho. A oferta em abril caiu 93,4%, quase 4 pontos de diferença.
Fonte: G1
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