segunda-feira, julho 06, 2020

Coquetel de anticorpos contra a Covid-19 entra em fase final de testes, diz farmacêutica

farmacêutica norte-americana Regeneron anunciou nesta segunda-feira (6) que começou a fase final de testes clínicos para avaliar a eficácia de seu coquetel de anticorpos na prevenção e tratamento da Covid-19.

Foto de 24 de junho de 2020 - Cientista trabalha em laboratório inglês em pesquisa sobre o novo coronavírus — Foto: Steve Parsons/Pool/Reuters/Arquivo
Foto de 24 de junho de 2020 - Cientista trabalha em laboratório inglês em pesquisa sobre o novo coronavírus — Foto: Steve Parsons/Pool/Reuters/Arquivo

O teste, feito em conjunto com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, testará a capacidade terapêutica de evitar a infecção daqueles que tiveram exposição próxima a um paciente com Covid-19.

Outras pesquisas
Além da Regeneron, outras farmacêuticas e instituições de pesquisa buscam meios de desenvolver tratamentos contra a Covid-19, seja em forma de vacinas, medicamentos antivirais, entre outros.

A norte-americana Eli Lilly anunciou no mês passado a primeira fase de testes em humanos de um medicamento experimental contra a Covid-19 derivado do tratamento à base de anticorpos, retirados do plasma de um paciente já curado.

A Gilead Sciences está desenvolvendo uma forma inalável do tratamento antiviral remdesivir contra a Covid-19, depois que os testes mostraram eficácia moderada do medicamento administrado por infusão.

O mesmo medicamento foi analisado em um estudo publicado no "The England Journal of Medicine", que encontrou resultados parecidos contra a Covid-19 em tratamentos com duração de 5 ou de 10 dias. Os primeiros testes com o uso do remédio, divulgados em 22 de maio, mostraram uma redução no tempo de recuperação dos pacientes graves.

No Reino Unido, a Universidade de Oxford está na fase três das pesquisas, aplicando uma vacina em 10 mil voluntários. Uma brasileira, a cientista Daniela Ferreira, está coordenando um dos centros que testa a vacina.

A imunização ChAdOx1 também é testada no Brasil em cerca de 2 mil voluntários em São Paulo e no Rio de Janeiro e será produzida nacionalmente – caso se comprove sua eficácia – pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Além dela, outra vacina – esta de origem chinesa – também será testada no país pelo Instituto Butantan e recebeu a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste fim de semana.

Fonte: G1

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