Uma ambulância passou cinco horas parada em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento lotada. Dentro do veículo, um homem de 55 anos, com falta de ar, esperava por atendimento.
“Não tem vaga nem nessa, nem em outras. É revoltante”, lamenta uma parente.
Mais de 200 pessoas estão internadas em estado grave no Rio Grande do Norte com a Covid-19. É mais que o dobro do registrado há um mês.
Nesta quinta (18), 83 pacientes estão na fila de espera por uma UTI na rede pública - e quando a vaga aparece, começa uma outra espera: por uma ambulância, que demora em média dez horas para fazer a transferência.
Com todas as UPAs e hospitais lotados, as ambulâncias do SAMU ficam ser ter para onde levar os pacientes.
"Prende uma ambulância, prende o nosso serviço. Fica tudo acumulado, fica juntando o número de fichas de atendimento e, com isso, a espera demora mais ainda", explica Wilma Dantas, coordenadora do Samu do Rio Grande do Norte,
O governo do estado anunciou nesta quinta-feira (18) a contratação de 7 leitos de UTI de hospitais particulares e de 6 ambulâncias da rede privada.
"Entre hospitais, entre regiões, esse transporte tem que ser um transporte sanitário preferencialmente e por isso que a contratação foi imprescindível. Nós acreditamos que na próxima semana já teremos esse transporte ampliado fazendo com que o SAMU possa se dedicar a sua função primordial", explica Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde (RN).
Fonte: G1
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