O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou nesta segunda-feira (8) que a comissão que acompanha as medidas de combate ao coronavírus deixará de usar os dados do governo federal e passará a trabalhar com os dados divulgados pelos estados.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em imagem de 2019 — Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Antes, o Ministério da Saúde divulgava os dados totais de pessoas infectadas, mortes e curvas de infecção por região, por exemplo. Na semana passada, o governo mudou a forma. Agora, exclui os dados totais, divulgando somente os dados referentes às últimas 24 horas.
"Após reunião de líderes de hoje (8), ficou decidido que a Comissão Mista Especial de Acompanhamento do Coronavirus trabalhará com os dados estatísticos da pandemia fornecidos pelos estados e DF. É papel do parlamento buscar a transparência em um momento tão difícil para todos", publicou Alcolumbre em uma rede social.
Segundo a assessoria de Alcolumbre, isto quer dizer que a comissão passará a usar os dados dos estados para definir as medidas, e não mais os dados divulgados pelo governo federal.
Repercussão
A decisão do governo gerou críticas de diversas entidades da sociedade no Brasil e em outros países e também em diversos setores políticos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por exemplo, disse que "brincar com a morte é perverso".
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a medida causou "péssima" repercussão internacional e "insegurança".
Fonte: G1
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