O presidente Jair Bolsonaro afirmou que haverá mais operações da Polícia Federal. Ele deu a declaração depois de 1 apoiador falar que queria agradecer à corporação pela ação de 3ª feira (26.mai.2020) que mirou, entre outros pessoas, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) –adversário político de Bolsonaro.
© Sérgio Lima/Poder360 Polícia Federal deflagrou nova fase da investigação na manhã desta 4ª feira
“Vai ter mais. Enquanto eu for presidente, vai ter mais. Isso não é informação privilegiada, não. Vão falar que é informação privilegiada”, afirmou no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
O presidente não falou com a imprensa que o aguardava no chamado “cercadinho”. A reportagem do Poder360 estava no local. Os jornalistas perguntariam sobre a operação da Polícia Federal desta 4ª feira que mira aliados de Bolsonaro. Na 3ª, ele deu parabéns à corporação por mirar em Witzel.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre fake news. Entre os alvos, estão:
Allan dos Santos, blogueiro do site Terça Livre;
Douglas Garcia, deputado estadual pelo PSL-SP;
Luciano Hang, dono da Havan;
Roberto Jefferson, ex-deputado federal e presidente nacional do PTB;
Sara Winter, blogueira;
Ao todo, são cumpridos 29 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Mato Grosso, no Paraná e em Santa Catarina.
OPERAÇÃO NO SUL
Uma força-tarefa formada pela Polícia Federal e outros órgãos também cumpre na manhã desta 4ª feira 61 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária no Rio Grande do Sul por suspeitas de desvios na Saúde.
No total, há 129 medidas judicias, que também envolvem arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por cinco servidores públicos municipais.
“A investigação apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. O prejuízo estimado, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da Saúde, repassados pela União e pelo estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social”, informa nota da PF.
Fonte: MSN
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