O grupo Latam e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos entraram nesta terça-feira (26) com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
Avião da Latam — Foto: Gabriel Magacho / Jet Photos / FlightRadar24 / Reprodução
As unidades do grupo no Brasil, Argentina e Paraguai não estão envolvidas no processo de recuperação.
A LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”) (NYSE: LTM; SP IPSA: LTM) e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos iniciaram hoje uma reorganização e reestruturação voluntária de sua dívida sob a proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos, com o apoio das famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, dois dos maiores acionistas da LATAM. Diante dos efeitos da COVID-19 no setor mundial de aviação, esse processo de reorganização oferece à LATAM a oportunidade de trabalhar com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto adapta seus negócios a essa nova realidade, diz comunicado da empresa.
Em nota, a companhia informou que o processo de reestruturação permitirá um trabalho “com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto adapta seus negócios a essa nova realidade”.
A empresa segue em atividade, mas devido ao fechamento de fronteiras o número de voos é reduzido.
“Implementamos uma série de medidas difíceis para mitigar o impacto dessa disrupção sem precedentes no setor, mas, no fim das contas, esse caminho é a melhor opção para estabelecermos as bases certas para o futuro do nosso grupo de companhias aéreas”, afirmou, na nota, o presidente da Latam, Roberto Alvo.
O grupo informou ainda que "está comprometido em preservar a continuidade dos negócios à medida que se reorganiza - especialmente em relação a funcionários, clientes, fornecedores, parceiros comerciais e comunidades locais.
A Latam informou também que:
suas afiliadas continuarão operando voos de passageiros e de carga, sujeitos a restrições de demanda e de viagem;
todas as passagens atuais e futuras, vouchers de viagem, pontos e benefícios do programa Latam Pass, bem como políticas de flexibilidade, serão respeitados;
funcionários do grupo continuarão sendo pagos e receberão os benefícios previstos em seus contratos de trabalho;
fornecedores serão pagos em tempo hábil pelos bens e serviços entregues a partir de 26 de maio de 2020 e ao longo desse processo; e
agências de viagens e outros parceiros comerciais não sofrerão interrupções em suas interações com o grupo.
Clique aqui e leia o comunicado da companhia.
Fonte: G1
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