Diante da falta de máscaras cirúrgicas no mercado e da necessidade do uso delas pelos profissionais da área de saúde, o Ministério da Saúde recomendou essa semana o uso de máscaras de tecido pela população. Nas ruas de Natal, as pessoas se protegem como podem para evitar a transmissão do novo coronavírus. Quem precisa sair de casa por algum motivo usa máscaras de pano mesmo, improvisadas ou costuradas.
Joana D'arc passou a confeccionar máscaras de tecido — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV
Jéssica Luana, técnica de enfermagem, trabalha com pacientes em home care. Ela diz que usa máscaras de tecido para evitar a contaminação do Covid-19 ou outras doenças respiratórias. "Fui a uma farmácia e não encontrei. Tomei a atitude de fazer para prevenir a mim, a minha família e aos meus pacientes", falou.
A costureira Joana D'arc tem um ateliê e disse que a procura por corte e costura tradicional caiu drasticamente desde o início da pandemia do novo coronavírus. Agora, com as máscaras cirúrgicas em falta no mercado, ela resolveu costurar e vender máscaras de tecido. Do corte ao acabamento, cada máscara fica pronta em menos de cinco minutos. Ela reforçou que não visa o lucro e, inclusive, doa algumas máscaras para quem não tem como pagar. "Às vezes, passa um vendedor de picolé e eu presenteio com uma máscara. Eu compro um picolé e aviso que ele tem que andar com máscara", declarou.
Ateliê D'Valentina prioriza máscaras de tecido infantis e demanda de vendas supera o esperado — Foto: Daniel Barreto
O ateliê D'Valentina também passou a confeccionar as máscaras de tecido e focou, inicialmente, nas estampas infantis. As vendas são feitas pelas redes sociais e pelo WhatsApp, e, no primeiro dia, surpreenderam a empresária Alanna Fernandes. "Com a autorização do Ministério da Saúde, passamos a produzir as máscaras e as vendas superaram nossas expectativas", disse.
Fonte: G1
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