O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, pediu aos ministros de seu governo e aos deputados da sua base de apoio que doem a metade de seus salários dos próximos dois meses para o combate ao coronavírus.
Funcionários da prefeitura instalam cerca como medida de isolamento para contribuir com o controle da propagação do novo coronavírus em frente à Torre Branca, o principal marco na cidade de Thessaloniki, na Grécia, nesta terça-feira (31) — Foto: Giannis Papanikos/ AP
"Somos todos iguais diante da ameaça à saúde. Mas, para combatê-la, cada um deve participar de acordo com suas próprias forças", afirmou Mitsotakis.
Ele também fez um apelo para "que o mundo político do país se posicione prioritariamente em solidariedade" em uma tentativa de motivar a oposição a tomar a mesma iniciativa.
O pedido teve eco imediato e a nova presidente da Grécia, Katerina Sakellaropulu, decidiu doar metade de seu salário "devido às difíceis circunstâncias financeiras em que o país se encontra por conta da pandemia de coronavírus", segundo um comunicado.
O partido opositor de esquerda Syriza considerou que essa contribuição deveria ser "obrigatória e não opcional, já que os empregados que perderam metade de seus salários não tiveram opção".
A Grécia, que tem cerca de 11 milhões de habitantes, tomou medidas drásticas contra o novo coronavírus desde sua primeira morte provocada por complicações da Covid-19. Até o momento, foram registrados 1.212 casos de infecção e 43 mortes no país.
Fonte: G1
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