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segunda-feira, março 16, 2020

Em áudio, Maia diz que não vai colocar '300 deputados' no plenário

Resultado de imagem para Em áudio, Maia diz que não vai colocar '300 deputados' no plenárioO presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviou um áudio a deputados informando que não pretende suspender as atividades da Casa por causa do surto de coronavírus, mas que não vai "colocar 300 deputados no plenário".

"Amigos, amigas, é claro que não vamos fazer sessão com 300 deputados no plenário. A gente só vai ao plenário se tiver acordo para votar matérias relacionadas ao coronavírus", diz Maia na mensagem, que começou a circular na manhã desta segunda-feira, 16. A autenticidade do áudio foi confirmada pela assessoria do deputado.

"O parlamento não estar funcionando nesse momento, onde ele é parte da solução, a sociedade vai ficar mais assustada ainda. Claro que não é para ficar com todo mundo no plenário. Cada um pode ficar no seu apartamento, hotel e gabinete e reduzir o número de assessores de gabinete, deixar no máximo um", diz o presidente da Câmara na mensagem aos parlamentares.

Segundo Maia, a primeira secretária da Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ), é quem coordenará esse funcionamento. "Quem puder estar em Brasília, ajuda a gente a poder construir acordos. O governo mandou projeto do coronavírus, é difícil alguém ficar contra. A gente constrói o acordo antes, fora por WhatsApp, conversando pelo telefone", afirmou.

Em medida anunciada ontem, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), autorizou que senadores com mais de 65 anos gestantes, imunodeprimidos ou portadores de doenças crônicas se ausentem do Congresso a partir desta segunda-feira (16).

Nessa faixa etária, estão 26 dos 81 integrantes da Casa. Na Câmara, dos 513 deputados, 76 têm 65 anos ou mais.

Além disso, também os servidores do Senado acima de 65 anos ou nessas condições (gestantes, imunodeprimidos ou portadores de doenças crônicas) serão colocados em regime de teletrabalho. As medidas foram adotados para prevenir a disseminação do novo coronavírus, pois esses grupos são os mais vulneráveis aos impactos da doença.

Há a expectativa que o governo anuncie ainda hoje medidas de emergência para reduzir o impacto da epidemia de coronavírus na economia. Algumas das ações em estudo, como ampliação do Bolsa Família, podem depender de aprovação do Congresso.

Fonte: Estadão

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