A União Europeia propôs a proibição de viagens 'não essenciais' entre países do bloco por 30 dias, como medida de prevenção contra a pandemia de coronavírus. Nesta segunda-feira (16), a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que apresentará a proposta aos líderes do G7.
A alemã Ursula von der Leyen durante uma entrevista coletiva após ser escolhida como presidente da Comissão Europeia — Foto: Vincent Kessler/Reuters
"As restrições devem estar em vigor por um período inicial de 30 dias, que pode ser prolongado conforme necessário", disse Von der Leyen. "Há exceções: residentes de longa duração na UE, parentes de cidadãos europeus e diplomatas, assim como profissionais da saúde."
O continente registrou, desde o início do surto, mais de 150 mil casos de infecção por coronavírus e mais de 6 mil mortes, segundo o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC). Na sexta (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a Europa se tornou o novo epicentro da pandemia de coronavírus, com mais novos casos diários que a China.
Um funcionário do bloco disse que a proibição abrangerá 30 países - todos os Estados membros da UE, exceto a Irlanda, e os quatro países fora da UE que fazem parte da área de Schengen.
"A Irlanda e o Reino Unido estão sendo incentivados a se alinhar", disse a autoridade. A Irlanda não é membro de Schengen e o Reino Unido deixou o bloco em janeiro.
Os líderes da UE discutirão a proposta em uma videoconferência na terça-feira (17). Até agora, o bloco achou difícil encontrar uma resposta coerente à emergência da saúde e alguns países impuseram controles unilaterais nas fronteiras.
Fonte: G1
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