O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (9) ter ouvido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, apesar dos atritos com o governo, a Casa vai aprovar as reformas administrativa e tributária.
Bolsonaro fez um discurso em evento com empresários em Miami. Desde sábado (7), ele participa de compromissos nos Estados Unidos.
"Conversei ontem rapidamente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ele falou que, apesar de alguns atritos, o que é muito normal na política, a Câmara fará a sua parte na busca da melhor reforma administrativa e [da melhor reforma] tributária", disse Bolsonaro.
As reformas ainda não foram enviadas pelo governo ao Congresso. A Câmara analisa, desde o ano passado, propostas de reforma tributária que não foram apresentadas pelo Executivo. O governo vem afirmando que deve enviar a reforma administrativa nos próximos dias.
Venezuela
Bolsonaro também defendeu que seja feito "todo o possível" para restabelecer a "normalidade" na Venezuela. Ele afirmou ainda que discutiu a situação do país vizinho no jantar que teve com o presidente norte-americano, Donald Trump, no sábado (7).
A Venezuela tem vivido nos últimos anos uma profunda crise social, política e econômica. Bolsonaro não reconhece a legitimidade do governo do presidente Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez, e defende a posse de Juan Guaidó, líder da oposição e autoproclamado presidente venezuelano.
"Muitas coisas tratamos, algumas de forma reservada, como por exemplo a questão da nossa Venezuela. Tenho dito a todos, é importante que nós venhamos a fazer todo o possível para que seja restabelecida a normalidade na Venezuela, o que não é fácil, tendo em vista o grau de degradação moral e política em que se encontra o país", afirmou Bolsonaro.
O presidente defendeu também ações para evitar que outros países da América do Sul "experimentem o que lamentavelmente estão experimentando nossos irmãos venezuelanos".
"Como isso pode ser conseguido? Nos aproximando, estabelecendo a confiança, buscando cada vez mais implementar aquilo que for possível de nós", completou.
Fonte: G1
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