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quinta-feira, fevereiro 06, 2020

Sapos 'invadem' condomínio de luxo em Fortaleza

Moradores de um condomínio de casas no Bairro Lagoa Redonda, em Fortaleza, estão assustados com uma “invasão” de sapos no local. Segundo eles, a situação começou a se agravar desde as chuvas do dia 26 de janeiro.

O imóvel fica próximo à Lagoa da Precabura, de onde os moradores acreditam que os animais estejam saindo. Uma moradora que não quis ser identificada afirmou que “não sabe mais o que fazer”. Com as chuvas, segundo ela, a situação piora.

Moradores se assustam com "invasão" de sapos em condomínio perto de lagoa, em Fortaleza. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM
Moradores se assustam com "invasão" de sapos em condomínio perto de lagoa, em Fortaleza. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM

Filhotes de sapo cururu "invadem" condomínios no Bairro Lagoa Redonda e assustam moradores. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM
Filhotes de sapo cururu "invadem" condomínios no Bairro Lagoa Redonda e assustam moradores. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM

“Já moro aqui há alguns anos e nunca vi nada parecido. Não sei se esse desequilíbrio é só por conta das chuvas ou se tem algum outro motivo”, comentou a mulher.

Os animais são da espécie Rhinella jimi, segundo o biólogo Robson Ávila. Se tratando, portanto, de filhotes de sapo cururu. “Espécie bem distribuída no Nordeste, inclusive dentro de cidades”, esclarece.

O biólogo diz que o fenômeno é natural, já que em época de chuvas, segundo ele, os animais estão se reproduzindo.

“Acontece sempre próximo de lagoas, água parada, inundações. É uma cosia bem comum, acontece todos os anos praticamente. É um reflexo da ocupação humana ao redor”, explica o especialista.

De acordo com ele, esses animais não oferecem risco à saúde dos moradores, e podem até trazer benefícios, já que se alimentam de mosquitos causadores de doenças.

“Esses animais não causam nenhum tipo de dano, não têm veneno. São até benéficos, se alimentam de mosquitos que causam doenças nas pessoas. São mais benéficos do que maléficos”, reforça.

O biólogo também lembra que as pessoas não devem matar os sapos, e sim evitar a invasão por meio de telas ou barreiras físicas.

Filhotes de sapo cururu em condomínio no Bairro Lagoa Redonda, em Fortaleza. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM
Filhotes de sapo cururu em condomínio no Bairro Lagoa Redonda, em Fortaleza. — Foto: Isanelle Nascimento/ SVM

Fonte: G1

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