A polícia da Bolívia prendeu nesta quinta-feira (6) o ex-deputado Gustavo Torrico, um dos líderes do partido Movimento ao Socialismo (MAS), do ex-presidente Evo Morales. A promotoria acusa Torrico de sedição e terrorismo, o que ele nega.
"Não entendo porque me algemaram. Da minha parte não há sedição, prenderam um militante e continuarei sendo um militante", disse.
Torrico é investigado por causa de declarações dadas em meio ao caos social que culminou na deposição de Morales, em novembro do ano passado.
Ele teria dito, segundo o jornal "El Deber": "Não sei quantas mães estão dispostas a sacrificar seus filhos e levar adiante essa dor tão criminosa que é sentir a morte de um filho".
Evo acusa perseguição
Outros ex-ministros bolivianos como Juan Ramón Quintana (Presidência), Vilma Alanoca (Cultura) e Javier Zabaleta (Defesa) — refugiados desde novembro na embaixada do México — também são acusados de sedição e por terrorismo.
O ex-ministro do governo, Carlos Romero, encontra-se preso preventivamente enquanto é investigado, e o ex-ministro da Coordenação de Movimentos Sociais, Alfredo Rada, também responde por sedição.
Morales, que também é processado pelas mesmas razões, pediu "justiça e liberdade" para os seus aliados, porque "não cometeram nenhum delito".
O governo interino da presidente Jeanine Áñez prometeu, no início deste ano, investigar ao menos 600 autoridades do mandato de Evo Morales.
Fonte: G1
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