O Rio Grande do Norte fechou 3.133 vagas formais de trabalho em dezembro de 2019, mas encerrou o ano com saldo positivo de 3.741 empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Economia. Quem mais criou vagas ao longo do ano, o setor de Serviços também foi o que mais demitiu em dezembro.
Ao longo de 2019, o estado registrou um total de 149.222 contratações, contra 145.481 demissões, gerando o saldo de 3,7 mil novas vagas - crescimento de 0,88%. Ao fim dos 12 meses, a capital Natal fechou 1.904 vagas, enquanto Parnamirim, na região metropolitana, teve criação de 1.943 novos empregos.
No acumulado do ano, o setor de Serviços foi o que mais criou empregos no estado, com saldo de 2.161 novas carteiras assinadas, seguido pela Construção Civil (951), pela Agropecuária (384), Serviços Industriais de Utilidade Pública (217) e Comércio (109).
Na contrapartida, a Administração Pública encerrou os 12 meses com saldo negativo (-39). O mesmo caminho seguido pela Indústria de Transformação, que fechou 35 vagas, e pelo setor de Extração Mineral (-7).
Veja o saldo de empregos por setor em 2019, no RN
Extrativa Mineral: -7
Indústria de Transformação: -35
Serviços Industriais de Utilidade Pública: 217
Construção Civil: 951
Comércio: 109
Serviços: 2.161
Administração Pública: -39
Agropecuária: 384
Total: 3.741
Dezembro
Apesar de liderar a geração de vagas ao longo do ano, o setor de Serviços também foi responsável pela maior parte do saldo negativo de dezembro passado. Dentro dos 31 dias, foram fechadas 1.912 vagas - saldo de um total de 6.084 demissões contra 4.172 contratações.
A Agropecuária foi o segundo setor que mais demitiu, gerando saldo negativo de -786 empregos formais, seguida ainda pela Indústria de Transformação (-379), pela Construção Civil (-207), pelos Serviços Industriais de Utilidade Pública (-5) e Administração Pública (-3).
Os únicos setores que tiveram saldo positivo no mês foram o Comércio (100) e a Extrativa Mineral (59), mas não foram suficientes para reverter os dados negativos.
Com isso, o mês de dezembro fechou com saldo negativo de 3.133 vagas formais - o pior resultado desde 2016, quando o saldo foi de - 3.321.
Municípios
A capital potiguar registrou o fechamento de 1,9 mil vagas de emprego formais ao longo do ano. Somente em dezembro, o saldo negativo foi de -2501.
Na região metropolitana de Natal, São Gonçalo do Amarante contratou mais que demitiu em dezembro, mas também registrou saldo negativo no acumulado do ano, com redução de 225 empregos.
Saldo de empregos em 2019 por município no Rio Grande do Norte
Números acumulados entre janeiro e dezembro do ano passado, a partir de 50 vagas, positivas ou negativas
Fonte: Caged
Na contra-partida, Parnamirim, terceiro maior município do estado, teve criação de 1.943 novos postos no ano passado, com saldo de 561 somente em dezembro
Segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Mossoró contou com saldo positivo, com 441 vagas criadas no ano, seguida por Assu, também na região Oeste, que gerou 424 empregos formais.
Brasil
Ainda de acordo com dados do Caged, o Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número resultou da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.
Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.
Na contra-partida, Parnamirim, terceiro maior município do estado, teve criação de 1.943 novos postos no ano passado, com saldo de 561 somente em dezembro
Segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Mossoró contou com saldo positivo, com 441 vagas criadas no ano, seguida por Assu, também na região Oeste, que gerou 424 empregos formais.
Brasil
Ainda de acordo com dados do Caged, o Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número resultou da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.
Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.
Fonte: G1
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