Parentes das vítimas internadas e das que morreram por intoxicação por dietilenoglicol são ouvidas pela Polícia Civil nesta semana. É a nova fase das investigações sobre o caso Backer, conforme disse o delegado Flávio Grossi, responsável pelo inquérito, ao repórter da TV Globo Marcelo Lages, nesta segunda-feira (20), em Belo Horizonte.
Nesta segunda, o delegado ouviu três testemunhas e nesta terça-feira (21) serão outras quatro pessoas. Entre elas, está Flávia Schayer Dias, mulher do professor universitário Cristiano Mauro Assis Gomes, de 47 anos, uma das 19 vítimas identificadas de uma intoxicação grave provocada pelo consumo da cerveja Belorizontina, disse que a Backer nunca a procurou.
A Backer nunca nos procurou, na minha residência, nunca foi lá. Eu sei que eles oferecem uma psicóloga do Sesi, só isso", disse Flávia.
Em nota, a Backer reforçou o compromisso em disponibilizar todo o suporte necessário aos pacientes e familiares. A empresa informou que estruturou uma equipe especializada que já está atuando no acolhimento dessas pessoas.
Ainda segundo o comunicado, o atendimento psicossocial dos casos já notificados está sendo realizado em uma ação conjunta com a Secretaria de Saúde. Além disso, a cervejaria abriu um canal direto para receber o contato exclusivo dos familiares. O número é (31) 3228-8859, das 8h às 17h.
Quatro mortes foram provocadas por intoxicação pela substância dietilenoglicol, que foi encontrada em amostras da cerveja Belorizontina, da Backer.
Cervejas Belorizontina, da Backer — Foto: Danilo Girundi/TV Globo
Fonte: G1
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