segunda-feira, outubro 21, 2019

Mourão: 'Máximo' que governo pode fazer é ter gente para recolher óleo no litoral nordestino

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O vice-presidente Hamilton Mourão destacou nesta segunda-feira (21) as dificuldades para lidar com o óleo que aparece no litoral do Nordeste e disse que, no momento, "o máximo" que o governo pode fazer "é ter gente capacitada" para recolher os resíduos, já que não se consegue identificar as causa da mancha de óleo.

Mourão, que está no exercício da Presidência com a viagem de Jair Bolsonaro à Ásia e ao Oriente Médio, deu a declaração ao sair de seu gabinete no Palácio do Planalto.

Mourão foi questionado se o governo foi omisso ao lidar com as manchas, já que a Justiça Federal em Pernambuco concedeu, no domingo (20), uma liminar determinando que o governo federal dê início, em 24 horas, à implementação de uma série de medidas para recolher o óleo que atinge o litoral e proteger áreas sensíveis do estado.

Segundo a Marinha, desde o dia 2 de setembro, foram recolhidas mais de 600 toneladas de resíduos no litoral nordestino.

O presidente em exercício declarou que o governo adotou todas as medidas previstas no plano nacional de contingência, firmado em 2013, no governo Dilma Rousseff.


Mourão ainda frisou empecilhos para conter o avanço das manchas, já que não se consegue identificar a origem, o que dificulta prever quanto óleo ainda chegará às praias.

"É um caso único na história do mundo, não temos notícia. Diferente daquelas manchas de petróleo que avançam pelo mar, as próprias medidas de contenção são complicadas. O máximo que a gente pode fazer, hoje, é ter gente capacitada para recolher esse óleo que chega nas praias, e é isso que nós estamos fazendo", disse Mourão.
"Não há uma previsibilidade porque não se consegue detectar a mancha. Pode vir aí a Nasa, pode vir quem quiser que não consegue enxergar isso aí. É um ministério", acrescentou.

O vice-presidente também, que terá uma reunião à tarde para discutir as medidas adotadas pelo governo federal até o momento, disse que é preciso manter a busca para identificar a causa, intencional ou não, do derramamento de óleo no mar.

Fonte: G1

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