O comando do PSL decidiu reagir ao grupo de deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro e punirá os parlamentares que, de alguma forma, adotaram atitude considerada infiel à sigla.
A decisão foi tomada em meio ao embate entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar.
As punições analisadas para os deputados considerados infiéis são, por exemplo, a retirada desses deputados das comissões temáticas e a retirada deles de cargos no partido.
O deputado Filipe Barros, por exemplo, deixará a presidência da Juventude Nacional do PSL.
Para o deputado Júnior Bozzela (PSL-SP), as punições não configuram "perseguição política", mas o partido "não é a República das Bananas".
"Aqueles que atacarem o partido, obviamente, estarão sujeitos a algum tipo de punição. [...] O partido é sério, é uma instituição e tem regra. Então, aquele que descumprir e atacar a imagem da instituição, automaticamente sofrerá algum tipo de punição, com certeza", disse.
Entenda a crise
Nesta terça (8), Bolsonaro disse a um apoiador para "esquecer" o PSL. Nesta quarta, disse que não há crise com o partido, comparando a situação a uma "briga de marido e mulher".
Também na quarta, um grupo de 20 deputados do PSL passou a buscar uma saída jurídica para deixar o partido se Bolsonaro decidir sair.
Fonte: G1
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