Subiu para 47 o número de casos de sarampo em investigação no Rio Grande do Norte. É o que consta no Boletim Epidemiológico da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) publicado nesta quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O número de casos confirmados segue em 4.
47 casos ainda são analisados, enquanto outros 15 foram descartados após investigação em laboratório — Foto: Oliveira Alves/ TV Gazeta
O novo relatório trata dos casos acontecidos até este dia 2 de outubro. No último divulgado, no dia 20 de setembro, os casos em investigação estavam em 33 - o aumento foi de 14 casos em investigação.
Segundo o boletim divulgado nesta quarta-feira (2), houve um aumento no número de casos notificados no estado para 66. Desse total, no entanto, 15 já foram descartados e 47 seguem em investigação - os outros 4 são os confirmados.
De acordo com o documento, a maior concentração dos casos investigados é na 7ª região de saúde, que corresponde à Região Metropolitana de Natal. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Lucchesi, para confirmar um caso de sarampo, a Sesap leva em consideração os aspectos clínicos, epidemiológicos e os exames laboratoriais.
Histórico
Até o momento, são quatro casos registrados de sarampo no estado. O primeiro foi de um homem de 54 anos que teve um histórico de viagem a São Paulo. Os outros confirmados foram de uma criança de 6 anos, do sexo masculino, no município de Macaíba, uma criança de 1 ano e 6 meses, em Tibau do Sul, e o quarto caso foi de uma paciente de 19 anos de Extremoz.
Dose zero
Em agosto, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da dose zero e tríplice viral para todas as crianças de seis meses até 1 ano. O objetivo é intensificar a vacinação nesse público-alvo da doença, que é mais suscetível a casos graves. Para o Rio Grande do Norte, foram enviadas mais de 22 mil doses extras da vacina.
A Sesap reforça que a chamada dose zero não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose) e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral mais varicela.
Quem deve se vacinar
Bebês de 6 meses a 1 ano incompletos devem tomar a “dose zero”, que é extra. Ao completar 12 meses, devem tomar normalmente uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar uma dose da tetravalente.
Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. Se não está marcada na carteirinha ou não se lembra, deve procurar uma UBS e regularizar a situação;
Adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral;
Adultos com mais de 60 anos não precisam se vacinar, por já terem tido contato com a doença no passado.
Fonte: G1
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