O Cruzeiro tem mais uma situação de ordem financeira para resolver. E essa pode gerar prejuízo desportivo. O clube foi acionado na Fifa pelo Zorya, da Ucrânia, por uma dívida referente à aquisição do atacante Willian, hoje no Palmeiras. A Raposa perdeu o processo em primeira instância, e foi punida pela Fifa em sanção que, em caso de não pagamento num prazo de 90 dias, poderia envolver a perda de seis pontos no Campeonato Brasileiro. Porém, os advogados celestes recorreram da decisão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em inglês) para suspender, ao menos por ora, a decisão. O valor do débito gira em torno de R$ 6 milhões.
Foto: Washington Alves/Light Press
Na manhã desta quarta-feira, a coluna do Ancelmo Gois, do Jornal O Globo, noticiou a possível perda de seis pontos do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. O GloboEsporte.com apurou como está o andamento do processo e te explica em seguida.
Em junho de 2017, os ucranianos acionaram o Cruzeiro na Fifa cobrando o valor devido pelo clube celeste. A decisão do Comitê Disciplinar da Fifa, favorável ao Zorya, saiu no dia 22 de março deste ano e determinava que o Cruzeiro deveria realizar o pagamento da dívida. O risco de ser punido com subtração de seis pontos no campeonato nacional vigente existe, mas só aconteceria em caso de descumprimento do pagamento da dívida em prazo de 90 dias.
No dia 23 de maio, o Cruzeiro recorreu da decisão no TAS e, nessa terça-feira, as partes (Cruzeiro, Zorya e CBF) receberam uma carta da Fifa a qual suspende a decisão do Comitê Disciplinar da entidade, por reconhecer a validade do recurso interposto pelo jurídico da Raposa (veja o documento abaixo, conseguido pelo GloboEsporte.com e, posteriormente, divulgado pelo clube).
Carta da Fifa enviada ao Cruzeiro e ao Zorya sobre o recurso no TAS/CAS — Foto: Reprodução
Na manhã desta quarta-feira, a coluna do Ancelmo Gois, do Jornal O Globo, noticiou a possível perda de seis pontos do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. O GloboEsporte.com apurou como está o andamento do processo e te explica em seguida.
Em junho de 2017, os ucranianos acionaram o Cruzeiro na Fifa cobrando o valor devido pelo clube celeste. A decisão do Comitê Disciplinar da Fifa, favorável ao Zorya, saiu no dia 22 de março deste ano e determinava que o Cruzeiro deveria realizar o pagamento da dívida. O risco de ser punido com subtração de seis pontos no campeonato nacional vigente existe, mas só aconteceria em caso de descumprimento do pagamento da dívida em prazo de 90 dias.
No dia 23 de maio, o Cruzeiro recorreu da decisão no TAS e, nessa terça-feira, as partes (Cruzeiro, Zorya e CBF) receberam uma carta da Fifa a qual suspende a decisão do Comitê Disciplinar da entidade, por reconhecer a validade do recurso interposto pelo jurídico da Raposa (veja o documento abaixo, conseguido pelo GloboEsporte.com e, posteriormente, divulgado pelo clube).
Relembre o caso
Em 2013, construindo a equipe que seria bicampeã brasileira, o Cruzeiro sob a gestão de Gilvan de Pinho Tavares contratou Willian Bigode junto ao Metalist Kharkiv, na seguinte transação: vendeu Diego Souza por 6 milhões de euros em troca do empréstimo de um ano do atacante.
Após o vencimento do empréstimo, em 2014, o Cruzeiro exerceu a compra do "Bigode" por 3,5 milhões de euros, em sete parcelas de 500 mil euros. A dívida, hoje, seria de 1,5 milhão de euros.
Na época da compra do jogador, em julho de 2014, a Ucrânia passava por sérios problemas políticos, que fez o dono do Metalist Kharkiv, ex-time de Willian, transferir o clube para a cidade de Luhansk e repassar os direitos do atleta ao Zorya. Na Fifa, o clube ucraniano cobrava, em 2017, R$ 3,8 milhões pelo pagamento da compra do atleta pela diretoria cruzeirense.
Em 2017, Willian foi negociado pelo Cruzeiro junto ao Palmeiras numa troca por três temporadas com o meia-atacante Robinho. Na época, Gilvan, então presidente celeste, havia dito que Bigode era "100% do Cruzeiro".
Fonte: Globo Esporte
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