Um homem morreu no final da manhã desta quinta-feira (13) após passar mal dentro do Complexo Judiciário que fica no conjunto Potilândia, na Zona Sul de Natal. Segundo a Polícia Militar, o homem - identificado como Jailson Ferreira da Silva, de 50 anos - havia acabado de sair de uma audiência de violência doméstica quando começou a passar mal.
Complexo Judiciário de Natal — Foto: Aléx Régis/Tribuna do Norte
Ainda não sabe se Jailson morreu em razão do problema que apresentou na saúde ou da pancada que sofreu ao desmaiar, já que ele bateu a cabeça em uma mesa quando caiu.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que ele foi atendido, a princípio, por enfermeiras, servidoras do TJ. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas os socorristas não conseguiram fazer a reanimação.
Falta de assistência
O advogado Madson Nogueira estava no local quando Jailson Ferreira começou a passar mal e questiona a falta de assistência médica no Complexo Judiciário. Segundo ele, quando Jailson caiu, os próprios servidores do Complexo tentaram prestar os primeiros socorros.
"As enfermeiras demoraram cerca de 20 minutos para chegar. Durante esse tempo o senhor estava recebendo os primeiros socorros de pessoas leigas, que não sabiam bem o que fazer", disse. O advogado afirmou ainda que as enfermeiras não trabalham no Complexo Judiciário e estavam no local apenas para aplicação de vacinas nos servidores. "Muita gente circula por aqui diariamente e não existe sequer um ambulatório", disse.
Uma servidora do Complexo Judiciário - que pediu para não ser identificada - também reclamou da falta de suporte médico no local. "Muita gente circula por aqui e não há nenhum tipo de suporte médico. Essa unidade precisava pelo menos de um ambulatório", afirmou.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte afirmou que o Fórum Miguel Seabra Fagundes - que fica a 3 quilômetros do Complexo Judiciário - conta com uma unidade de saúde. O TJ confirmou que não há ambulatório no Complexo.
Ainda de acordo com o TJRN, em média, circulam diariamente pelo Complexo Judicário 1.700 pessoas, entre servidores, magistrados, advogados e partes.
Fonte: G1
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