O número de Microempreendedores Individuais (MEI) no Rio Grande do Norte, no mês passado, alcançou a marca de 105,7 mil negócios registrados formalmente, sendo 4,5 mil deles constituídos no primeiro trimestre do ano. A quantidade de empresas enquadradas nessa categoria jurídica já representa pouco mais de 66% do total de empresas optantes pelo Simples Nacional no RN, cujo repasse de tributos para o estado e municípios potiguares somou R$ 318,4 milhões em 2018, mostrando a importância do segmento das micro e pequenas empresas para a economia potiguar.
A ABERTURA DE EMPRESAS NO TRIMESTRE FOI A MAIOR DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS. FOTO: AGÊNCIA SEBRAE
Mensalmente, as formalizações do MEI ultrapassaram a faixa dos mil negócios. Em janeiro, foram registradas 1.624 formalizações e, no mês seguinte, outras 1.404. Em março, os registros subiram para 1.491, encerrando o trimestre com 4.519 empresas abertas e classificadas como MEI em todo o Rio Grande do Norte, o maior número de formalizações para o primeiro trimestre dos últimos cinco anos.
Importante instrumento de acesso ao mundo empresarial, o programa do MEI completa em 2019 dez anos de lançamento e engloba negócios de pequeno de porte e, principalmente, trouxe para a formalidade trabalhadores autônomos, como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros e eletricistas. Esse grupo passou a ter cobertura previdenciária e seguridade social a baixo custo, já que o valor do boleto mensal do MEI não ultrapassa os R$ 56,00.
Os dados do registro do MEI no trimestre foram divulgados no início da semana pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que fez uma análise do comportamento dos principais indicadores que influenciam a economia potiguar em uma edição especial que enfoca os resultados desses indicadores no primeiro trimestre. O material poder ser conferido na íntegra e está disponível para download no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br), na seção ‘Estudos e Pesquisas’.
Segundo o levantamento, a maioria dos MEIs potiguares é do sexo masculino, no entanto, 47% deles já são mulheres. Mais da metade – 53% – dessas pessoas formalizadas está na faixa etária dos 21 aos 40 anos. A maior parcela atua no comércio de roupas e acessórios (24%), cabeleireiros (18%), mercadinhos e mercearias (13%), lanchonetes (8%) e comércio de bebidas (8%).
Fonte: portal no Ar
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