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quinta-feira, maio 02, 2019

Nova explosão nos escombros de fábrica de fogos clandestina, em Juazeiro do Norte, deixa motorista ferido

Uma segunda explosão deixou mais um homem ferido no local onde funcionava a fábrica de fogos clandestina no Bairro Frei Damião, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, nesta quinta-feira (2). A vítima conduzia uma retroescavadeira para retirar escombros das casas atingidas pela primeira explosão, que deixou cinco feridos e destruiu a fábrica. O homem foi atendido pelo Samu e encaminhado a uma unidade de saúde.

Segunda explosão em fábrica clandestina em Juazeiro do Norte deixa um homem ferido — Foto: Valéria Alves/ TV Verdes Mares
Segunda explosão em fábrica clandestina em Juazeiro do Norte deixa um homem ferido — Foto: Valéria Alves/ TV Verdes Mares

O Corpo de Bombeiros precisou conter as chamas na retroescavadeira e continua fazendo o trabalho de rescaldo no local. Não foi divulgado o estado de saúde do motorista.

Ainda não há investigação sobre o caso na delegacia de Juazeiro do Norte.

Motorista de retroescavadeira fica ferido em segunda explosão em escombros de fábrica de fogos clandestina — Foto: Valéria Alves/ TV Verdes Mares
Motorista de retroescavadeira fica ferido em segunda explosão em escombros de fábrica de fogos clandestina — Foto: Valéria Alves/ TV Verdes Mares

A primeira explosão, que destruiu a fábrica de fogos de artifício clandestina, no Bairro Frei Damião, ocorreu por volta das 8h. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas nesta explosão pela manhã. Quatro vítimas estavam dentro da fábrica no momento da explosão. Duas casas foram danificadas, segundo o Corpo de Bombeiros.

Vizinhos atingidos
Vizinhos do imóvel relataram susto na hora da explosão. Uma mulher foi atingida pelo forro da própria casa, uma senhora teve arranhões e outros moradores tiveram a casa avariada.

Angélica Silva, que reside na rua da fábrica há três meses, relatou não saber da existência do negócio e disse que teve um enorme susto na hora da explosão. "Estava em casa e, quando acabei de tomar café, o forro caiu na minha cabeça. Eu fui pra um canto, [perto do] guarda-roupa, e disse 'Deus, me guarda'", conta ela.

Alguns moradores também afirmam que tinham conhecimento de que no local ocorria atividade ilegal, mas não denunciavam por gostar dos vizinhos e para evitar confusões.

A aposentada Francisca Vieira, que mora ao lado da fábrica clandestina, também teve a casa atingida. “Nós tudo aqui sabíamos. Mas a gente não vai denunciar uma pessoa que é vizinho”, afirmou. Ela relata que estava com a mãe e o filho em casa quando ocorreu a explosão.

José Adelson Osmar não estava em casa, mas diz que ouviu a explosão de longe. “Só ouvi um estrondo e corri pra cá. Já sabia [que era perto da casa dele] porque tá com muitos anos desse negócio aí, mas ninguém nunca denunciou, a gente nunca quis problema.”

Fonte: G1

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